Assédio do poder aumentou no Japão (imagem ilustrativa)
O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem Estar realizou uma ampla pesquisa, no período entre o mês de julho até outubro do ano passado, a respeito do bullying e assédio do poder. Foram entrevistados 10 mil trabalhadores de ambos os sexos, na faixa etária dos 20 aos 64 anos. A pesquisa foi dirigida pela web e os resultados foram divulgados dia 1º de maio (segunda-feira).
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Aumento do assédio de poder
A principal pergunta foi se o trabalhador experimentou o assédio do poder nos últimos 3 anos. O resultado mostrou que 32,5% dos entrevistados afirmaram positivamente. Em relação aos resultados da pesquisa realizada em 2012, houve aumento desse tipo de violência, pois nessa ocasião o resultado foi de 25,3%.
Aos que passaram por essa experiência, outra pergunta quis analisar a que tipo de assédio do poder foram submetidos, através de múltiplas respostas. As respostas com maior percentual seguem abaixo:
- 55%: violência psicológica
- 30%: demanda excessiva, forçando ao trabalho aparentemente desnecessário
- 25%: afastamento das relações humanas, como ostracismo (involuntário) e ser ignorado
O resultado da pesquisa ainda mostra que mesmo tendo sofrido assédio moral, 41% das pessoas não tomaram nenhuma providência. As respostas para essa atitude indicam que 67% não fizeram nada por pensarem que nada seria feito para resolver isso.
Foi realizada uma pesquisa paralela com 20 mil empresas que têm mais de 30 funcionários. Os resultados mostram que as com até 99 funcionários, somente 26% tem algum programa de prevenção e resolução.
O governo solicitou às empresas que aceitem e compreendam os resultados dessa última pesquisa, no sentido de explicarem aos seus colaboradores para que informem caso isso aconteça, sem que ele tenha algum prejuízo.
Fontes: divulgação e NHK
Imagem: Banco de Imagens