A Coreia do Norte disse na quarta-feira (28) que emitiu uma ordem permanente para a execução da ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye e sua chefe de espionagem por um plano de assassinato do líder Kim Jong-un, e exigiu que o Sul entregue a dupla.
A agência estatal de notícias do Norte, a KCNA, disse que a “revelação mostrou” que Park tinha idealizado um plano para executar sua “liderança suprema” em 2015 e que estava impondo a “pena de morte sobre a traidora Park Geun-hye”.
A KCNA não citou a fonte da revelação, contudo, um jornal japonês divulgou nesta semana que em 2015 Park aprovou um plano para derrubar o regime norte-coreano do líder Kim Jong-un.
Park foi destituída em março por um escândalo de corrupção e está detida na Coreia do Sul enquanto passa por julgamento.
Relatos de um plano para matar Kim Jong-un “não têm fundamento”, diz agência sul-coreana
A Agência Nacional de Inteligência da Coreia do Sul (NIS na sigla em inglês) disse que os relatos de um plano para matar Kim Jong-un “não tinham fundamento” e não fez comentários imediatos sobre a exigência do Norte para entregar Park e sua chefe de espionagem, Lee Byung-ho.
As Coreias do Norte e Sul estão tecnicamente em um estado de guerra sob um cessar-fogo que terminou a Guerra Coreana de 1950-1953 e o Norte alerta rotineiramente sobre aniquilar o governo sul-coreano.
Frequentemente, as agência do governo norte-coreano emitem retóricas extremas na mídia estatal sobre insultos considerados, ou o que eles veem como ameaças à segurança de seus líderes, e a tendência se intensificou sob o atual líder, Kim Jong-un.
Em maio, a Coreia do Norte acusou a Agência Central de Inteligência dos EUA e a agência de espionagem da Coreia do Sul de outro plano de assassinato de sua “liderança suprema” com arma bioquímica.
Fonte: Japan Today/ Reuters Imagem: NHK