Repercussão internacional com o desenvolvimento do crisântemo azul (Naonobu Noda/NARO)
Em terceiro lugar no ranking das flores de corte no Japão, ao lado das rosas e cravos, o crisântemo agora tem nova cor. A flor tão amada pelos japoneses, com nome científico de Chrysanthemum x morifolium teria vindo da China, trazida por monges budistas.
Publicidade
No Brasil, conhecida como monsenhor, crisântemo-do-Japão ou monsenhor pompom, é a flor de corte mais requisitada.
A cor azul, requisitada para arranjos, e design, ainda não existia e esse foi um grande desafio para a equipe de pesquisa e desenvolvimento.
Comparação do crisântemo azul com a cartela de tons do azul (Naonobu Noda/NARO)
Crisântemo azul: como foi obtido
A equipe da Organização de Pesquisas da Tecnologia de Alimentos e Agricultura da Suntory, obteve sucesso através da ciência genética. A equipe introduziu genes para produzir tintura na flor para obter a cor azul. Os genes foram obtidos das flores azuis campânula e cunhã e introduzidos no monsenhor de cor rosa. Com o trabalho desses genes nas pétalas, a equipe conseguiu o monsenhor de cor azul.
O sucesso foi publicado na revista científica americana Science Advances, na quarta-feira (26), e já repercutiu na imprensa internacional.
DNA azul das flores cunhã e campânula foram extraídos para trabalharem nas pétalas do crisântemo (Wikipedia)
Rosa azul de griffe
A Suntory desenvolveu também o cravo azul em 1995 e em 2004 tornou-se atração internacional com o sucesso da obtenção da rosa azul. Transformou-se em griffe e a marca da rosa azul é Applause.
Rosa azul Applause da Suntory (Suntory)
Fontes: Sankei e Suntory
Fotos: Naonobu Noda/NARO