Segundo divulgou a CNN, a agência de inteligência dos Estados Unidos indica que a Coreia do Norte está realizando preparativos para outro teste de míssil balístico intercontinental (ICBM) ou míssil de alcance intermediário.
Dois agentes da administração familiares com a inteligência mais recente confirmam que há indicadores de preparações de testes que poderiam levar a um lançamento potencial daqui a 2 semanas. Satélites americanos detectaram novas imagens e radares com base em satélite indicaram que o Norte pode estar testando componentes e instalações de controle de mísseis para outro lançamento de ICBM ou intermediário.
Os EUA estão atentos principalmente a futuros testes de radares e comunicações norte-coreanos que poderiam ser usados em um lançamento. O próximo teste de lançamento seria o primeiro desde o que ocorreu em 4 de julho, em que um ICBM foi lançado.
Ao mesmo tempo, autoridades dizem que a Coreia do Norte continua testando componentes para lançar um míssil de um submarino, mas de acordo com a avaliação da inteligência americana, o programa se mantém nos estágios iniciais.
Artifícios norte-coreanos para mascarar lançamentos de mísseis têm crescido em sofisticação
“Estou seguro da habilidade de nossa comunidade de inteligência em monitorar os testes, mas não o uso desses sistemas de mísseis. Kim-Jong un e suas forças estão cada vez melhores em técnicas de camuflagem e os artifícios para mascarar seus lançamentos têm crescido em sofisticação” disse o General Paul Selva, vice-presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA durante o comitê de serviços armados do Senado realizado no dia 18 de julho.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de um ataque militar preventivo dos EUA, Selva disse, “acho que devemos considerar essa opção potencial. Isso seria uma opção política por parte do presidente dos EUA em executá-la ou não”.
Contudo, o secretário americano de defesa James Mattis, há muito tempo, alerta contra deixar a situação norte-coreana chegar ao ponto de um ataque militar dos EUA e defende de forma rígida e pública por uma solução diplomática liderada pelo Departamento de Estado.
Fonte: CNN Imagem: NHK