Novo “gyudon” da rede Yoshinoya controla os níveis de glicose no sangue

O novo gyudon que controla o aumento nos níveis de glicose no sangue começará a ser vendido em restaurantes da rede em todo o Japão.

O novo gyudon começará a ser vendido nas lojas da rede a partir de 3 de julho (Wikimedia)

A Yoshinoya Holdings Co. disse na quinta-feira (29) que vai lançar em seus restaurantes espalhados por todo o Japão um “gyudon” (prato com de arroz coberto com carne) que usa em sua preparação o extrato de salacia, uma planta que ajuda a controlar o aumento nos níveis de glicose no sangue.

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A empresa espera que o novo gyudon, que será lançado na segunda-feira (3) e terá o mesmo sabor que o tradicional, seja popular entre as pessoas de meia idade que querem ter uma refeição substancial, mas se preocupam com seus níveis de glicose.

O preço do salacia gyudon (サラシア牛丼) será 100 ienes mais caro que o existente, sendo que uma tigela de tamanho regular será vendida a 480 ienes.

O salacia gyudon terá o mesmo sabor do tradicional (Sankei Biz)

A empresa vendia pacotes de ingredientes para gyudon contendo extrato de salacia somente online. O produto chamou bastante atenção e muitas pessoas pediram que o salacia gyudon fosse adicionado ao cardápio dos restaurantes da rede Yoshinoya.

A salacia, que é cultivada principalmente na Índia e Sudeste Asiático, é usada há muito tempo para a preparação de chá. Acredita-se que a planta iniba as enzimas que sustentam a absorção de açúcar, reduzindo assim o ritmo de um aumento nos níveis de açúcar no sangue.

Fonte: Japan Times/ Jiji
Imagem: Sankei Biz, Wikimedia

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40% dos diagnósticos de câncer em província do Japão podem conter dados errados

Publicado em 1 de julho de 2017, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

Falha em 40% dos diagnósticos de câncer surpreendeu especialistas e preocupa cidadãos no Japão. Saiba mais.

Imagem Ilustrativa

Pelo décimo segundo ano consecutivo, a província de Aomori registrou a maior taxa de mortalidade por câncer no Japão. Devido a isso, para aumentar a eficiência dos diagnósticos do câncer em estágios iniciais, as organizações municipais investigaram o progresso de 25 mil pessoas, de 10 municípios da cidade, que realizaram os exames de câncer de mama, pulmão, cervical, intestino grosso e estômago no ano fiscal de 2011.

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Essa investigação foi realizada devido aos casos de pacientes, cujos diagnósticos não indicaram nenhuma anormalidade, que acabaram desenvolvendo câncer dentro de 1 ano. A investigação das organizações municipais descobriu que há uma grande possibilidade de os diagnósticos terem falhado ao detectar os tumores nos exames de raio-X por bário.

Segundo a investigação, a porcentagem foi de 40% para os exames de câncer de estômago, e 42.9% para os exames de câncer de intestino grosso, em que também são realizados exames de sangue oculto nas fezes, 28.6% para os exames de câncer no colo do útero, 16.7% para os exames de câncer de pulmão e 14.3% para os exames de câncer de mama.

Segundo os especialistas, há uma tolerância de falha de 20% para os exames de detecção de câncer convencionais. Contudo, a falha na detecção nos exames de estômago e intestino grosso ultrapassou a marca dos 20%.

Masashi Matsuzaka, professor adjunto da Universidade de Hirosaki e responsável pela investigação, explica que “a porcentagem de 40% é muito espantosa, e pode estar ligada com a alta taxa de mortalidade por câncer na província. Os exames de câncer são uma contra-medida extremamente importante, e é necessário construir sistemas para melhorar a qualidade dos exames e a taxa de participação dos cidadãos.”

A província de Aomori comentou que “é preciso trazer à tona que a taxa de 40% não está totalmente suplementada. Esta investigação abrangeu apenas algumas cidades e vilas e a quantidade de examinados foi insuficiente, e é preciso ampliar os exames para mais cidades e anos fiscais para aumentar sua confiabilidade.”

Segundo os especialistas, este foi a primeira investigação de uma província através dos dados do sistema de “Registro de Câncer por Região”, que reúne informações dos pacientes com câncer de instituições médicas.

Hiroshi Saito, diretor do departamento de pesquisas de exames de detecção do Centro Nacional de Pesquisas sobre o Câncer, comentou que “administrar a eficácia dos exames é um assunto geral em todo o país, e as outras organizações municipais devem verificá-los como feito desta vez.”

Pesquisadores ficaram espantados com o valor

O professor Matsuzaka salientou: “A porcentagem foi maior do que o esperado, e o resultado espantou a todos. Um dos principais fatores é o fato de os organismos responsáveis (municípios) pedirem os exames da ‘mesma forma de sempre’, e muitos dos contratos não explicarem maneiras específicas para o exame, o que implicava aos órgãos responsáveis manterem a qualidade do exame. É necessário diminuir as pessoas que morrem por câncer e construir sistemas para melhorar a qualidade dos exames e sua taxa de participação dos cidadãos.”

Internet expressa sua insatisfação

Após a possibilidade de falha nos diagnósticos de câncer de estômago e intestino grosso na província de Aomori, a Internet começou a questionar a confiabilidade dos exames nas outras províncias.

Em várias redes sociais, os usuários questionaram os exames de câncer. “Fiz meu exame este ano, mas será que não teve algum problema”, comentou um internauta. “Acredito que não é apenas problema de Aomori. Novas medidas são necessárias!”, comento outro.

Além disso, os especialistas começaram a questionar a tolerância de 20% nos exames. “É estranho ter uma taxa de tolerância de falha nos exames se os pacientes realizam o exame para poder detectar o câncer em seus estágios iniciais.”

Fonte: NHK News

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