O imperador Akihito e a imperatriz Michiko estão planejando visitar, no final de outubro, áreas no sudoeste do Japão duramente atingidas por recentes chuvas torrenciais para oferecer encorajamento àqueles afetados pelo desastre, disseram na quarta-feira (16) fontes afiliadas à Agência da Casa Imperial.
Eles também estão considerando visitar pequenas ilhas na região em meados de novembro, segundo fontes, em um plano que poderia ajudar a realizar o desejo do imperador de conhecer os moradores de ilhas remotas e cumprir seu papel constitucional como símbolo de estado.
Visita antes da abdicação do imperador
A agenda do casal octogenário está sendo organizada refletindo seu forte desejo de visitar tais áreas e antes da abdicação do imperador, que poderá ocorrer até dezembro do próximo ano, segundo fontes.
O imperador disse em uma mensagem de vídeo, transmitido em agosto de 2016, que acredita ser necessário para ele ter um “profundo entendimento das pessoas” para executar seu papel como símbolo do estado e, nesse aspecto, ele sentiu que viajar a vários locais em todo o Japão, principalmente a ilhas remotas, são atos “importantes”.
A mensagem levou o parlamento da nação a adotar uma lei em junho deste ano a qual permite que Akihito seja o primeiro imperador a abdicar ao trono em 200 anos.
A agência está agora organizando para que o imperador e a imperatriz visitem no dia 27 de outubro áreas que foram atingidas pelas fortes chuvas nas províncias de Fukuoka e Oita no início de julho, visto que eles estão profundamente preocupados sobre os danos causados pela calamidade, segundo fontes.
Em relação à visita planejada a pequenas ilhas na província de Kagoshima, a agência está fazendo as preparações com o governo provincial e escritórios de municípios locais para fixar datas de viagem que os levariam à ilha de Yaku e o grupo de ilhas Amami, de acordo com fontes.
“Será uma viagem para demonstrar os pensamentos do imperador para as pessoas nas ilhas, como aqueles expressados na mensagem transmitida no ano passado, antes de sua abdicação”, disse um alto funcionário da agência.
Fonte: Japan Today, Kyodo Imagem: ANN