Autoridades trabalhistas reconheceram oficialmente que um médico japonês cometeu suicídio devido ao excesso de trabalho. Seu suicídio atraiu atenção para as duras condições das pessoas que trabalham na área médica.
O médico de aproximadamente 30 anos começou a trabalhar no departamento de ginecologia e obstetrícia de um hospital em Tóquio após 2 anos de estágio. Ele cometeu suicídio em julho de 2015.
O advogado da família do médico disse que ele trabalhou mais de 170 horas extras no mês antes de tirar sua própria vida. O médico tirou apenas 5 dias de folga nos 6 meses antes de se suicidar, acrescenta.
Observadores dizem que é difícil controlar as horas extras de profissionais da saúde. Os médicos não têm permissão de recusar o pedido de um paciente para um exame sem uma boa razão.
E se o controle for muito rígido, alguns pacientes em regiões com poucos profissionais na área podem não receber o tratamento adequado.
Especialistas pedem ao governo que encontre maneiras de minimizar a carga pesada que é colocada sobre os médicos.
Fonte: NHK Imagem: Bank Image