Saiba da importância da lanterna-japonesa no verão do Japão

Em Mie, a capital da lanterna-japonesa já iniciou a colheita para distribuição na região. Saiba da importância dela no verão.

A lanterna-japonesa cumpre papel importante dentro da tradição japonesa (Public Domain e Pixabay)

Mihama-cho, situada na extremidade da província de Mie, entre Owase e a divisa com Wakayama, é a capital da produção de hoozuki, a planta conhecida como lanterna-japonesa, lanterna-chinesa, cereja de judeu ou cereja de camisa, entre outros nomes no ocidente. A CBC TV fez uma reportagem para mostrar a colheita das milhares a serem expedidas para Nagoia. Confira o vídeo no final deste texto.

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Você já deve ter visto ramos compridos da planta nos supermercados, na floricultura e nas quitandas. Nesta época do ano ela é comercializada pois tem um destaque dentro da tradição japonesa.

Ela é da família da berinjela (Solanaceae) e desde a antiguidade veio sendo usada para as tradições do verão e fins medicinais no Japão. A planta só é perigosa para a gestante, pois ingerindo o chá dos rizomas ou raízes, pode causar aborto.

Ainda hoje há regiões do Japão onde se costuma secar a planta para o preparo do chá medicinal. Ele ajuda na tosse, catarro, atua como antitérmico e para aquecer o corpo das pessoas má circulação.

A flor é branca, depois ela ganha sépalas que chegam à cor laranja e o fruto é envolto em tela branca (Wikipedia)

Lanterna-japonesa na tradição do país 

Essa planta tem um papel importante nesta época do ano. É muito utilizada para decoração de verão pela exuberância de sua cor e também na época do obon (feriado parecido com Finados no Brasil).

As flores são de cor branca, as quais se transformam em um cálice sextavado (sépalas), de cor laranja com tom de coral. Dentro dela existe um fruto pequeno de cor alaranjada para o vermelho, com formato e sabor que lembram o tomate, mas mais doce e ácido.

Quando as sépalas se secam, parecem uma tela branca envolvendo o fruto vermelho. Talvez seja essa a origem do nome popular lanterna chinesa ou lanterna-japonesa.

É a lanterna-japonesa que desempenha o papel de guia ao mensageiro no obon. Por isso, é usada como oferta nos altares e oratórios.

Os frutos nutritivos podem ser consumidos em saladas, refogados e até como geleia. É preciso lembrar que os frutos também fazem mal à gestante.

Confira como é a plantação e como se faz a colheita.

https://youtu.be/x_cloetNuZQ

Fontes: CBC TV, Shumi no Engei e Horti
Fotos: Public Domain, CBC e Wikipedia

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Hospital condenado a pagar indenização de ¥66 milhões em Aichi

Publicado em 4 de agosto de 2017, em Sociedade

O juiz bateu o martelo para um hospital de Aichi à indenização à família de uma menina de 7 anos que morreu em decorrência de AVC.

Hospital gerido pela Associação Toyota foi condenado ao pagamento de indenização de 66 milhões de ienes (imagem ilustrativa)

O caso ocorreu há 6 anos no Kariya Toyota General Hospital, quando uma menina de 7 anos foi levada de ambulância para atendimento de emergência. Lá foi internada pelo problema de hemorragia cerebral, em 18 de outubro de 2011.

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Após cerca de 2 semanas, em 31 do mesmo mês, a pequena paciente morreu em decorrência de um AVC-acidente vascular cerebral.

Os pais da menina, inconformados com o diagnóstico impreciso, e com o tratamento inadequado, entraram com uma ação indenizatória. A gestora do hospital é a Associação Toyota (Toyota Kai), contra a qual requereram o pagamento de compensação no valor de 75 milhões de ienes.

Indenização por negligência

O julgamento do caso foi realizado na quarta-feira (2), onde o juiz Suekichi Mikakazu explicou o motivo de sua decisão. “Embora o médico pudesse supor que se não gerisse adequadamente o tratamento, poderia levar ao agravamento do sintoma, em relação à pressão no cérebro da menina. Ele não tomou as medidas adequadas, negligenciou, apesar do dever de lealdade”, proferiu.

Segundo o jornal Chunichi, “se o médico tivesse tomado as medidas, a possibilidade de não levá-la à morte era grande”, teria dito o juiz.

Assim, por considerar que o médico foi negligente, o juiz sentenciou o pagamento de 66 milhões de ienes de indenização à família enlutada.

A reportagem da NHK procurou a direção do hospital em relação à sentença. “Deixamos nas mãos dos advogados do caso. Nos poupamos de fazer qualquer comentário”, ouviu a reportagem.

Fontes: NHK e Chunichi Shimbun
Foto: blog Yahoo/onoe

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