Uma comissão do Escritório do Gabinete japonês, na quinta-feira (10), recomendou ao governo tornar obrigatório para todos os produtos alimentícios processados indicarem as origens dos ingredientes nos rótulos.
A recomendação para revisar os padrões de rotulagem dos alimentos foi apresentada pela Comissão do Consumidor. A Agência de Assuntos do Consumidor planeja colocar os padrões revisados em prática ainda neste mês.
O governo espera implementar totalmente o novo sistema em abril de 2022, após um período de transação o qual permitirá às empresas de alimentos se prepararem para a mudança.
Sob os padrões atuais, a rotulagem para indicar as origens dos produtos é obrigatória para 22 produtos alimentícios, como cogumelos e peixes desidratados, além de itens individuais, incluindo picles.
Essa é uma grande alteração que envolve a rotulagem de todos os alimentos processados com o nome do país de origem para cada ingrediente. A meta é auxiliar os consumidores na hora da seleção de produtos e ajudar a expandir o consumo de produtos produzidos nacionalmente, mas há preocupações de que os métodos de rotulagem sejam tão complicados que podem acabar confundindo os consumidores.
Mesmo sob o atual sistema, quando os consumidores no Japão compram enguia grelhada ou peixe seco, por exemplo, ele veem o país de origem escrito no rótulo do produto, como em “enguia (China)” e “cavalinha (nacional)”. Contudo, tais indicações do país de origem somente se aplicam a alimentos processados que têm um baixo grau de processamento e onde as diferenças no país de origem podem ter um impacto considerável sobre a seleção de produto do consumidor.
A alteração ampliará tal rotulagem para cobrir todos os alimentos processados. A mudança se aplica a uma diversa gama de produtos, incluindo macarrão, doces, alimentos congelados e itens enlatados.
Fonte: Jiji, Yomiuri imagem: Bank Image