O Ministério da Educação decidiu atualizar a base de dados que gerencia as licenças dos professores a partir do próximo ano fiscal para que registros disciplinares daqueles que cometeram atos obscenos contra alunos possam ser compartilhados a nível nacional, soube a Kyodo na terça-feira (5).
O ministério solicitou 480 milhões de ienes como um orçamento para o ano fiscal de 2018 a fim de financiar a mudança do sistema, a qual visa prevenir que professores demitidos ou suspensos trabalhem em diferentes escolas ao esconder seus registros passados.
De acordo com a lei, uma licença de professor é inválida se o portador for dispensado como resultado de medidas disciplinares, problemas físicos/mentais, sentença de prisão ou outras penalidades mais graves.
Atualmente, tais registros são reportados em jornais oficiais e registrados na base de dados. Contudo, o complexo método de busca do sistema foi identificado como uma barreira para compartilhar a informação.
Alguns professores conseguiram ser reempregados após se aproveitarem de verificação insuficiente por parte dos conselhos educacionais e esconderem o fato de que suas licenças haviam sido revogadas.
Prisão de professor em Aichi
Em agosto, um professor temporário na província de Aichi foi demitido após ser preso por cometer atos obscenos contra uma aluna da escola ginasial onde ele trabalhava.
Ele já havia sido preso anteriormente e suspenso do trabalho por envolvimento em pornografia infantil na província de Saitama, mas um conselho educacional o contratou após falhas em verificar por completo seu registro passado. Ele mudou seu nome no registro de família e a licença de professor.
No ano fiscal de 2015, o número de professores que receberam ações disciplinares em escolas públicas devido a atos obscenos foi de 224, o maior já registrado.
Fonte: Japan Today, Kyodo Imagem: Bank Image