Ri Chun-hee, a voz oficial da Coreia do Norte

Com seu tom de voz melodramático, Ri Chun-hee transmite as realizações do regime de Pyongyang, em especial os testes nucleares.

Sua transmissão melodramática teria conferido à Ri a admiração do atual líder Kim Jong-un (The Guardian)

Por décadas, Ri Chun-hee tem sido uma das poucas pessoas de confiança na Coreia do Norte para informar o público sobre os grandes momentos da história do país. O que se sabe sobre ela?

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Ri Chun-hee é o rosto mais proeminente da Central Coreana de Televisão (KCTV), aparecendo em quase todas as vezes que o país realiza um passo em direção a suas ambições nucleares, transmitindo as proclamações do estado em uma voz estrondosa e entusiasmada.

“O teste de uma bomba de hidrogênio desenvolvida para ser montada em nosso míssil balístico intercontinental foi um perfeito sucesso”, disse Ri nesta semana enquanto estremecia ao reportar a detonação nuclear mais poderosa da Coreia do Norte. “Foi um passo muito significativo em concluir o programa de armas nucleares da nação”.

Ri nasceu em 1943 em uma família pobre de Tongchong, no que é agora o sudeste da Coreia do Norte, e estudou arte de representação na Universidade de Teatro de Pyongyang. Ela se juntou à KCTV em 1971 e foi promovida como apresentadora chefe de notícias 3 anos depois.

Com o passar das décadas, ela escapou de rebaixamentos e sobreviveu às eliminações políticas – armadilhas comuns para qualquer trabalho na Coreia do Norte – que terminou com as carreiras de muitos de seus colegas.

Sua transmissão melodramática teria conferido à Ri a admiração do atual líder Kim Jong-un, essencial para sobrevivência sob o que os especialistas descrevem como o regime mais brutal do momento. Ela raramente deixa seu estilo bélico, embora tenha chorado durante a transmissão da morte do primeiro líder norte-coreano, Kim Il-sung e da morte subsequente de seu filho e sucessor, Kim Jong-il.

Embora tenha se aposentado oficialmente em 2012, Ri faz retornos ocasionais para importantes declarações militares e agora passa grande parte de seu tempo treinando a próxima geração de apresentadores.

Antes de sua aposentadoria, ela tinha uma posição fixa nos noticiários noturnos, invadindo os lares de todo o país ao anunciar os acontecimentos diários do líder norte-coreano: visitas a complexos siderúrgicos, a campos de repolho e inspeção de bases militares.

Em um raro perfil em 2009, a estatal Chosun Monthly Magazine divulgou que ela tem uma vida de luxo em Pyongyang com seu marido, filhos e netos.

Assista a uma transmissão feita por Ri Chun-hee em janeiro de 2016:

Fonte e imagem: The Guardian

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Brasileiro é absolvido no julgamento em Nagoia

Publicado em 5 de setembro de 2017, em Comunidade

Ele foi encaminhado pela promotoria de Nagoia sob suspeita de ter beijado mulher à força, enquadrado como atentado ao pudor, mas foi absolvido.

Apesar da acusação pedir 2 anos de prisão, brasileiro foi absolvido no julgamento em Nagoia (Pixabay)

A juíza do Tribunal de Nagoia (Aichi) – Mihoko Tanabe – absolveu um homem brasileiro no julgamento realizado na terça-feira (5).

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A identidade do brasileiro não foi revelada, apenas que tem 44 anos.

Ele foi encaminhado para promotoria sob suspeita de atentado ao pudor. A polícia recebeu denúncia de uma mulher, na época com 23 anos, que disse ter sido beijada à força dentro do trem. O fato teria ocorrido em 26 de junho do ano passado, dentro de um trem com destino a Kanayama, em Nagoia. 

O caso foi para o tribunal. A acusação pedia pena de 2 anos de prisão para o brasileiro sentado no banco do réu.

Absolvido 

No entanto, a juíza do caso entendeu que “a mulher informou ao homem que estava sentado ao seu lado, seu nome, onde trabalha e seu número de telefone. Além disso não pediu socorro para as pessoas sentadas à sua volta”.

A juíza complementou: “há possibilidade de o homem ter interpretado mal a atitude dela em passar informações pessoais, o que o levou a pensar que estaria interessada nele”.

Antes de bater o martelo, a juíza disse “não é possível afirmar que seu gesto foi contrário à intenção da mulher. Há possibilidade de ter havido um mal entendido por parte dele achando que ela favoreceu”.

Dessa forma, o brasileiro foi absolvido.

Fontes: Kyodo Tsushin e Chunichi Shimbun
Imagem: Pixabay

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