O Ministério da Saúde planeja proibir em princípio que instituições médicas usem em propagandas fotos de pacientes tiradas antes e depois de cirurgias plásticas, informaram fontes na quarta-feira (25).
O plano seguiu uma série de problemas relacionados aos consumidores, decorrente de propagandas enganosas para serviço médicos estéticos, incluindo pequenas cirurgias plásticas e lipoaspiração.
Fotos de cirurgias plásticas mostrando o antes e depois usadas para fins acadêmicos serão isentas da planejada proibição, visto que semelhantes imagens não encorajam potenciais pacientes a passarem por tais procedimentos, de acordo com fontes.
Até junho de 2018, o ministério planeja colocar a proibição em vigor.
A lei médica do país proíbe propaganda enganosa, contudo, é difícil determinar se as fotos tiradas antes e depois de cirurgias plásticas foram manipuladas.
O plano para a proibição ocorreu após um painel de especialistas estabelecido pelo ministério ter discutido questões que envolveram imagens do antes e depois, a pedido da Comissão de Consumidores do Escritório do Gabinete, o qual pediu por revisões e regulações.
Durante uma reunião realizada na quarta-feira, a maioria dos membros do painel considerou que o uso de tais imagens em propagandas deveria ser amplamente controlado.
Um membro do painel demonstrou oposição à nova lei, manifestando preocupações de que a informação necessária pode não chegar aos pacientes em potencial.
Contudo, um membro do painel de um grupo do consumidor disse que tais fotos em sites criaram problemas.
A proibição visa restringir por lei as instituições médicas que usam tais fotos para atrair clientes sem explicações suficientes a potenciais pacientes, disse um outro membro, observando que a medida não impediria o fornecimento de informação necessária.
Fonte: Japan Times, Jiji Imagem: Bank Image