O Hospital do Centro Nacional do Câncer, juntamente com o professor Takashi Iwamoto, da Universidade de Keio, analisou a “taxa de descarte” de 100 tipos de fármacos anticancerígenos vendidos entre julho do ano passado e junho deste ano. A pesquisa visava entender a quantidade de remédios que foram descartados sem terem sido administrados corretamente ou completamente.
Segundo a pesquisa, cerca de 7% dos remédios foram descartados. Convertendo para ienes, aproximadamente ¥73 bilhões vão para o lixo anualmente. Os fármacos anticancerígenas geralmente são administrados em injeções ou remédios em gotas e vendidos em frascos. A quantidade utilizada por paciente é diferente de acordo com a constituição física e na maioria das vezes sobram alguns mililitros nos frascos.
No ano fiscal de 2016, a indústria farmacêutica gerou ¥975.5 bilhões em remédios anticancerígenos. Segundo estimativas do professor, o número aumentou em 50% nos últimos 5 anos.
“Depende do período de armazenamento, é possível acabar com o problema ao utilizar o resto nos pacientes. Além de reduzir a quantidade, também auxiliará na redução de custos.”, explica Iwamoto.
O MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar iniciou uma pesquisa sobre a administração do conteúdo restante dos remédios anticancerígenas em outros pacientes.
Fonte: Asahi Shimbun e NHK News