O pessoal militar em Okinawa foi restrito à base e proibido de beber álcool após um membro da Marinha ter sido preso na sequência de uma colisão entre veículos que causou a morte de um japonês.
A Polícia de Okinawa prendeu Nicholas James-McLean, de 21 anos, no domingo (19) por suspeita de direção negligente resultando em ferimento ou morte e direção sob influência de álcool, disse Kazuhiko Miyagi da polícia okinawana
Miyagi confirmou que o nível de álcool detectado no teste do bafômetro de James Mc-Lean era três vezes o limite permitido. O membro da Marinha sofreu ferimentos leves, disse ele.
Hidemasa Taira, de 61 anos, que estava dirigindo um pequeno caminhão, morreu na colisão que ocorreu na manhã de domingo em Naha, a principal cidade de Okinawa.
Ele estava fazendo uma curva quando seu veículo foi atingido pelo caminhão dirigido por James- McLean, o qual vinha da direção oposta, de acordo com a mídia. Os relatos, citando testemunhas, disseram que o motorista japonês tinha o direito de passagem quando a colisão ocorreu e o membro da Marinha pode ter avançado o sinal vermelho.
O acidente pode aumentar ainda mais a oposição à presença militar dos EUA em Okinawa, onde cerca de 25 mil militares americanos estão posicionados e onde residentes locais demonstraram preocupações no passado sobre crimes e multidões militares na ilha.
Comprar e beber álcool foi proibido para militares dos EUA em todo o Japão. Além disso, aqueles em Okinawa foram restritos à base e suas residências, até avisos futuros.
“Quando nossos militares falham em conviver com os altos padrões que estabelecemos a eles, isso prejudica os laços entre bases e comunidades locais, tornando mais difícil para nós cumprirmos com nossa missão”, disseram as Forças Armadas dos Estados Unidos, Japão, em uma declaração publicada em seu site.
Fonte: Mainichi Imagem: JNN