Bônus médio de 710 mil ienes para funcionários públicos do Japão

Bônus médio de 710 mil ienes foi entregue aos funcionários públicos nesta sexta-feira, antecipando a data que seria no domingo.

Funcionários públicos de todo o Japão receberam seus bônus de inverno (NHK)

Os funcionários públicos de nível nacional, equivalentes ao de nível federal no Brasil, receberam o bônus de inverno, nesta sexta-feira (8), já que o calendário de pagamento é dia 10, domingo. Todos receberam com aumento em relação ao ano anterior, pelo quinto ano consecutivo.

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Em geral, a média foi de 710 mil ienes, 9 mil a mais que o ano anterior, segundo a NHK. Convertendo a média do bônus em reais, é o equivalente a pouco mais de 20 mil. 

Já para os funcionários que não ocupam cargos superiores, a média foi de 681.500 ienes, cerca de 23.300 a mais em comparação com o último inverno.

Bônus dos 3 poderes

O primeiro-ministro Shinzo Abe teve 4,06 milhões de ienes depositados em sua conta. Já o presidente da Dieta recebeu cerca de 5,35 milhões de ienes, enquanto o Presidente do Supremo Tribunal Supremo, cerca de 5,81 milhões de ienes. Cada legislador do país recebeu cerca de 3,19 milhões de ienes.

Bônus dos funcionários públicos da província

Para se ter uma ideia, a província de Ishikawa também efetuou o pagamento dos bônus aos seus servidores. A média foi de 762 mil ienes, considerando o funcionário na faixa dos 40 anos.

Os funcionários públicos da província receberam o equivalente a 2,2 vezes mais que o rendimento mensal. No contracheque do governador, o valor apresentado foi de 3.204.500 ienes.

Em Aichi o governador, como sempre, abriu mão do seu bônus. Em contrapartida a média dos servidores foi de 861.419 ienes.  

Fontes: Asahi, NHK e MRO
Foto: NHK

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Japão evita criticar decisão de Trump sobre Jerusalém

Publicado em 8 de dezembro de 2017, em Notícias do Mundo

O Japão demonstrou preocupação sobre possíveis repercussões da decisão de Trump em reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, mas evitou criticar a medida de seu aliado.

Donald Trump reconheceu Jerusalém como a capital de Israel provocando vários protestos (NHK/reprodução)

O ministro de relações exteriores do Japão demonstrou preocupação na quinta-feira (7) sobre possíveis repercussões da decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, mas evitou criticar a medida de seu aliado próximo.

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“Temos a preocupação de que as condições poderiam piorar no Oriente Médio como um todo, ou que a situação de paz no local poderia se tornar ainda mais dura, então ficaremos de olhos abertos nos desenvolvimentos”, disse Taro Kono aos repórteres no Ministério de Relações Exteriores.

O principal porta-voz do governo japonês disse em uma conferência de imprensa que Tóquio “está monitorando a situação com grande interesse”.

Dentre os países do G7, a Grã-Bretanha, França, Itália e Alemanha demonstraram desacordo ou preocupação sobre a decisão dos Estados Unidos. Já o Canadá repetiu sua posição de que o status de Jerusalém só pode ser resolvido como parte de um acordo geral da disputa entre os israelitas e palestinos.

Kono disse que não haverá “mudança alguma” nos esforços do Japão em contribuir com o processo de paz no Oriente Médio.

Anunciando sua decisão na quarta-feira (6), Trump direcionou o Departamento de Estado a iniciar o processo de movimentação da embaixada americana de Tel Aviv a Jerusalém.

Kono disse que o Japão não tem intenção de mudar sua embaixada de Tel Aviv.

Posteriormente, o ministério de relações exteriores emitiu um alerta aos japoneses na região para evitar serem pegos em protestos e potenciais conflitos desencadeados pela decisão de Trump.

Kono poderá fazer uma viagem a países selecionados no Oriente Médio no final deste mês, onde ele poderá explicar a posição do Japão sobre questões regionais.

Fonte: Mainichi
Imagem: NHK

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