Japão já entrou no período de epidemia da influenza

Começou o período epidêmico da influenza em todo o país, uma semana depois que no ano passado.

Como se iniciou a epidemia da influenza, conheça as medidas de prevenção

O Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão anunciou nesta sexta-feira (1º) que todo o país entrou no período epidêmico da influenza. Esta temporada teve início uma semana depois em relação à anterior.

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O instituto recomenda a vacinação principalmente para os idosos como medida preventiva.

A influenza é uma doença viral, febril, aguda e dura cerca de uma semana. Os sintomas são febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, tosse seca, dor de garganta e coriza.

Os vírus da influenza são transmitidos facilmente por aerossóis. São emitidos por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar. Portanto, não custa se prevenir.

Medidas de prevenção

Além da vacinação, outras atitudes podem evitar a influenza.

  • Lavar sempre as mãos
  • Fazer gargarejo ao chegar da escola ou trabalho
  • Manter a umidade dentro de casa: 50 a 60%
  • Usar máscara quando usar transporte público ou em locais de grande aglomeração
  • Ventilar a casa

O mês de dezembro deste ano tende a ser mais frio do que o normal. Além disso, as províncias banhadas pelo Oceano Pacífico terão mais dias de céu azul. O que significa dias secos. Portanto, o uso de umidificador vai ajudar as vias aéreas.

Além das condições externas, é importante gerenciar a saúde do corpo, mantendo o nível da imunidade.

Fontes: NHK, News Weather e divulgação
Fotos: NHK e Pexels

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Bancos públicos reservam R$ 6 bi para restituir perdas com planos econômicos

Publicado em 1 de dezembro de 2017, em Brasil

Os dois maiores bancos públicos do país têm R$ 6 bilhões reservados para restituir aos clientes perdas em cadernetas de poupança decorrentes dos planos econômicos nas décadas de 1980 e início de 1990.

Os autores das ações exigem a reposição do que deixaram de receber a título de correção monetária à época dos planos Bresser (1998), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991) / ( imagem ilustrativa)

Os dois maiores bancos públicos do país – Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – têm R$ 6 bilhões reservados para restituir aos clientes perdas em cadernetas de poupança decorrentes dos planos econômicos implementados nas décadas de 1980 e início de 1990.

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As duas instituições detêm os maiores passivos cobrados por meio de ações judiciais cíveis. Os autores das ações exigem a reposição do que deixaram de receber a título de correção monetária à época dos planos Bresser (1998), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991) – todos editados pelo Poder Executivo e aprovados pelo Congresso Nacional.

De acordo com o formulário de referência que reúne as informações financeiras apresentadas pelo Banco do Brasil, a instituição separou R$ 4.532 bi apenas para fazer frente ao que seus assessores jurídicos classificam como “perdas prováveis”.

Já a Caixa, em sua demonstração contábil de junho deste ano, revela o provisionamento de R$ 1.533 bilhões para assumir o “risco provável” de ter que repor os expurgos inflacionários que motivaram o ajuizamento de milhares de ações judiciais contra bancos públicos e privados.

Em seu formulário, o Banco do Brasil afirma que apenas cumpriu a legislação e regulamentações instituídas à época e que, por isso, agora figura como parte passiva nos processos que reivindicam o pagamento de diferenças relativas aos sucessivos planos econômicos.

O mesmo argumento é defendido pela Caixa, que além de sustentar ter cumprido a lei, ao aplicar os cálculos de correção dos saldos depositados em cadernetas de poupança, lembra que isso fazia parte da política econômica do governo federal para combater a inflação.

O provisionamento de recursos para lidar com despesas futuras é uma exigência do Banco Central. Os bancos privados, no entanto, não costumam revelar a cifra reservada para arcar com os custos específicos das cobranças de perdas relacionadas aos planos econômicos. Por isso, o montante exato cobrado na Justiça não é conhecido.

Na segunda-feira (27), a Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou que representantes de bancos e de associações de defesa do consumidor definiram as linhas gerais para um acordo que, caso se concretize, colocará fim à disputa judicial que se arrasta há quase três décadas. O acordo, no entanto, além de não estar fechado, ainda terá que ser aprovado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Na terça-feira (28), a ministra da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Mendonça, disse que as partes chegaram a um acordo sobre o total a ser restituído aos correntistas, mas que nem todos os detalhes estão acordados. A expectativa da ministra é que a proposta final esteja concluída até segunda-feira (4), quando ela espera anunciar quem terá direito a receber; como será calculado o valor a ser pago pelos bancos; quais documentos serão necessários para comprovar a existência de saldo em conta poupança na época; o que acontece com os clientes de instituições bancárias que já não existem, entre outras dúvidas.

Grace disse que o foco principal das conversações são os poupadores que já entraram com ação judicial, mas que não está descartada a possibilidade de estender para os demais os benefícios do provável acordo.

Ainda de acordo com a ministra, o acordo entre representantes dos bancos e dos consumidores será um primeiro passo para encerrar em torno de um milhão de processos que se arrastam perante o Poder Judiciário, já que a proposta terá que ser homologada pelo STF, para o qual ela pretende enviar a minuta do acordo ainda este ano.

“Nosso esforço é para obtermos o quanto antes esta homologação”, disse a ministra. “Desde o início, sabíamos que, se conseguíssemos enfrentar este aspecto [a definição do valor a ser restituído], os outros seriam superados com um pouco mais de facilidade. Não vislumbramos, neste momento, qualquer outro aspecto que sirva de impedimento [à conclusão do acordo para envio ao STF].”

Via Agência Brasil

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