Margaridas com perfume de lavanda: criadas em Shizuoka

As margaridas podem ser as queridinhas de muitos, mas seu cheiro não agradava. Um produtor encontrou a solução através de um erro.

Margaridas do bem-me-quer e mal-me-quer têm 38 novas espécies e uma delas tem o mesmo perfume da lavanda (Pixabay)

O produtor de flores Manabu Saito mostra as margaridas de várias cores, plantadas e criadas por ele. É especialista dessas flores do bem-me-quer, mal-me-quer.

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“As margaridas não traziam boa impressão por causa do cheiro característico, apesar de serem bonitas”, explica. No entanto, elas têm o perfume da lavanda. “Como pode?”, exclamou o repórter.

A resposta está no laboratório em Iwata (Shizuoka). Nasceu dentro do Instituto de Pesquisa Agrícola, e as perfumadas margaridas foram criadas pelo pesquisador Yuujiro Iwasaki.

Margaridas de cor pink eram o desejo do pesquisador

Trabalho cuidadoso de retirada dos pólens com pincel, feito pelo pesquisador Iwasaki (SBS TV)

No laboratório, Iwasaki criou e desenvolveu 38 novos tipos de margaridas. O trabalho não é fácil. Requer destreza e cuidado. Primeiro remove as pétalas. Os pólens são retirados com um pincel, de uma flor e transferidos para outra.

Ele conta que dez anos atrás transferiu os pólens de uma flor de uma espécie de crisântemo. Sua intenção era criar uma margarida de cor rosa. Mas, elas o decepcionaram quando floriram. Eram brancas.

Descoberta pelo suposto erro

Nesse momento, ele pensou em descartá-las por não ter conseguido obter uma nova espécie, de cor pink. As pétalas continuaram brancas.

Eis que nesse momento sentiu o aroma da lavanda.

Se fechar os olhos pensa que só tem lavandas, quando um dos vasos tem as margaridas criadas em Shizuoka (SBS TV)

Descobriu que havia uma pequena quantidade de 0,5% de substância com o aroma da lavanda na espécie que tinha usado para a criação. Mas no cruzamento dos poléns, esse índice subiu para 25%.

Do suposto erro nasceu a nova margarida com o mesmo perfume da lavanda.

Ele a batizou de Fuurenka (風恋香) o que significa perfume que se fixou no vento. E ele também desejou que as margaridas com perfume de lavanda possam ser o elemento para transmitir a os sentimentos do jovem apaixonado.

Fonte: SBS TV
Fotos: SBS TV e Pixabay

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Vereadora que levou bebê para a assembleia recebeu advertência por escrito

Publicado em 1 de dezembro de 2017, em Política

A vereadora disse que trouxe seu bebê na esperança de que a assembleia se tornasse mais amigável para as mulheres que precisam conciliar a carreira e os filhos.

A vereadora disse que trouxe seu bebê na esperança de que a assembleia se tornasse mais amigável para as mulheres que precisam conciliar a carreira e os filhos (NNN/reprodução)

A assembleia de uma cidade no Japão decidiu na quarta-feira (28) emitir uma advertência por escrito a uma vereadora japonesa por violar as regras e causar alvoroço na semana passada por levar seu bebê de sete meses à assembleia.

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A assembleia da cidade de Kumamoto (província homônima) considerou que Yuka Ogata de 42 anos foi responsável por obstruir o fluxo de uma sessão quando ela tomou um assento enquanto estava com seu filho nos braços em 22 de novembro.

Ogata pediu desculpas por atrasar a sessão da assembleia. Anteriormente ela havia afirmado que trouxe seu bebê na esperança de que a assembleia se tornasse mais amigável para as mulheres que precisam conciliar a carreira e os filhos.

Desde quando estava grávida vinha perguntando se podia levar seu bebê à assembleia

Após uma discussão, a sessão teve início 40 minutos depois. Ogata foi eventualmente persuadida a mudar de pensamento e deixou seu filho com uma colega antes de participar da sessão.

Ogata disse que vinha perguntando ao escritório da assembleia, desde quando estava grávida, se ela poderia trazer seu bebê. Como ela não recebeu uma resposta positiva, decidiu levar seu filho junto.

De acordo com as regras da assembleia, qualquer um que não seja um membro é considerado um observador e não pode entrar no saguão durante uma sessão.

O governo de Abe e a melhoria das condições para as mulheres que trabalham

O governo do primeiro-ministro Shinzo Abe vem tentando melhorar as condições para mulheres que trabalham, principalmente após o nascimento dos filhos.

Contudo, o Japão ficou em 114º lugar no total de 144 países, uma das piores posições entre as nações industrializadas, de acordo com um relatório global sobre igualdade de gênero divulgado em novembro pelo Fórum Econômico Mundial.

Fonte: Mainichi
Imagem: NNN

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