Sangue para transfusão contaminado com bactéria é a causa provável da morte de uma menina que sofria de leucemia, foi revelado, divulgou o jornal Asahi.
A menina, que tinha menos de 10 anos de idade, morreu cerca de um mês após receber a transfusão. A bactéria coliforme em seu corpo correspondeu àquela no produto sanguíneo, anunciou a Cruz Vermelha japonesa em 29 de novembro durante uma reunião de um painel de especialistas do ministério da saúde.
A Cruz Vermelha verifica se os doadores apresentam febre ou se suas condições físicas estão fracas antes da doação de sangue. Contudo, aqueles que doam sangue nem sempre apresentam sintomas de uma infecção por bactéria coliforme, dificultando a garantia de segurança completa, de acordo com a organização.
Esse é o primeiro caso fatal no Japão causado por bactéria coliforme em um produto sanguíneo de transfusão, embora tenha sido registrado um caso no ano de 2015 em que o paciente sobreviveu.
A menina passou por um transplante de medula óssea como parte de seu tratamento para combater a recorrência de leucemia mieloide aguda e recebeu transfusão de plaquetas sanguíneas em agosto.
O procedimento foi interrompido 30 minutos mais tarde após a transfusão de 20 mililitros de sangue, quando a menina vomitou e teve diarreia. Então, ela sofreu insuficiência respiratória e hemorragia pulmonar. Ela morreu cerca de um mês depois de falência múltipla dos órgãos causada por falência circulatória aguda de causa infecciosa, ou choque séptico, de acordo com o ministério.
Posteriormente, um tipo de bactéria coliforme encontrado na menina correspondeu a um detectado no restante do produto sanguíneo.
A Sociedade da Cruz Vermelha do Japão assegurou que nenhum outro produto sanguíneo do mesmo doador seria usado. A transfusão da menina foi a única ocasião de sangue do doador sendo usado.
Fonte: Asahi Imagem: NHK