A assembleia de uma cidade no Japão decidiu na quarta-feira (28) emitir uma advertência por escrito a uma vereadora japonesa por violar as regras e causar alvoroço na semana passada por levar seu bebê de sete meses à assembleia.
A assembleia da cidade de Kumamoto (província homônima) considerou que Yuka Ogata de 42 anos foi responsável por obstruir o fluxo de uma sessão quando ela tomou um assento enquanto estava com seu filho nos braços em 22 de novembro.
Ogata pediu desculpas por atrasar a sessão da assembleia. Anteriormente ela havia afirmado que trouxe seu bebê na esperança de que a assembleia se tornasse mais amigável para as mulheres que precisam conciliar a carreira e os filhos.
Desde quando estava grávida vinha perguntando se podia levar seu bebê à assembleia
Após uma discussão, a sessão teve início 40 minutos depois. Ogata foi eventualmente persuadida a mudar de pensamento e deixou seu filho com uma colega antes de participar da sessão.
Ogata disse que vinha perguntando ao escritório da assembleia, desde quando estava grávida, se ela poderia trazer seu bebê. Como ela não recebeu uma resposta positiva, decidiu levar seu filho junto.
De acordo com as regras da assembleia, qualquer um que não seja um membro é considerado um observador e não pode entrar no saguão durante uma sessão.
O governo de Abe e a melhoria das condições para as mulheres que trabalham
O governo do primeiro-ministro Shinzo Abe vem tentando melhorar as condições para mulheres que trabalham, principalmente após o nascimento dos filhos.
Contudo, o Japão ficou em 114º lugar no total de 144 países, uma das piores posições entre as nações industrializadas, de acordo com um relatório global sobre igualdade de gênero divulgado em novembro pelo Fórum Econômico Mundial.
Fonte: Mainichi Imagem: NNN