Primeiro amanhecer infeliz na montanha em Gifu

As 14 pessoas que foram ver o primeiro amanhecer do ano não puderam descer a montanha impedidos por um deslizamento, em Gifu.

Depois de verem o primeiro amanhecer 14 pessoas em 8 veículos estão impedidas de descer a montanha por causa do deslizamento (ANN)

A polícia de Ibi recebeu um telefonema informando que a estrada estava impedida para tráfego, no primeiro dia do ano, por volta das 7h30.

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O que impede o tráfego é um deslizamento ocorrido na montanha Ikeda, localizada na cidade que leva o mesmo nome, em Ibi-gun (Gifu).

As 14 pessoas que ficaram presas na estrada da montanha estão em 8 veículos. Todas foram apreciar o primeiro amanhecer do ano. Pouco antes do meio-dia a reportagem observou algumas pessoas descendo a montanha a pé.

O local do deslizamento fica a cerca de 2 Km da encosta. O deslizamento foi de uma altura de 15 metros, caindo sobre a estrada, o que bloqueou a passagem de veículos.

Segundo a polícia, essa estrada estava fechada por causa do inverno desde o dia 28 de dezembro, mas parece que alguém removeu o bloqueio para ver o primeiro amanhecer.

Funcionários da prefeitura se apressam no trabalho de remoção dos resíduos, sob a neve.

Fontes e fotos: CBC e ANN

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Mais de 900 casos de crianças que engoliram baterias pequenas foram registrados no Japão

Publicado em 1 de janeiro de 2018, em Sociedade

Especialistas alertam os pais sobre baterias circulares e pequenas usadas em brinquedos, controles-remotos e outros aparelhos elétricos menores.

A pesquisa foi realizada em janeiro pela Escola Médica da Universidade Jikei e pela Associação de Bateria do Japão (imagem ilustrativa)

Uma pesquisa realizada no Japão revelou que durante um período de cinco anos até 2015, 939 crianças engoliram baterias usadas em brinquedos, controles-remotos e outros aparelhos elétricos pequenos.

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As chamadas “baterias botão”, pequenas e circulares, podem ser extremamente perigosas. Elas tipicamente ficam presas na fina membrana mucosa no esôfago, fazendo com que ela inflame dentro de 30 minutos a uma hora.

Se atendimento médico não for feito imediatamente, a bateria pode perfurar o esôfago dentro de duas horas mais ou menos.

A pesquisa foi realizada em janeiro pela Escola Médica da Universidade Jikei e pela Associação de Bateria do Japão.

Usando um endoscópio, um médico remove uma bateria botão engolida acidentalmente por uma criança (Escola de Medicina da Universidade Jikei via Asahi)

Quinze dos casos mais graves envolveram crianças que ficaram com um buraco em seus esôfagos mesmo após a remoção das baterias botão.

Essa é a primeira pesquisa do tipo no Japão

Questionários foram enviados a 202 instituições médicas com cirurgiões pediátricos em todo o país para determinar quantas crianças receberam atendimento após terem engolido baterias botão durante o período de 2011 a 2015.

As perguntas foram centradas em tipos de baterias engolidas, onde elas ficaram alojadas no corpo, métodos de remoção, panorama de recuperação e resultado. Os pesquisadores receberam respostas de 116 instituições médicas.

De acordo com a pesquisa, 806 crianças engoliram baterias botão alcalinas ou outros tipos e 133 ingeriram baterias de lítio tipo moeda, algumas das quais têm uma voltagem maior do que as alcalinas ou baterias botão similares.

Dos 15 casos que causaram danos às crianças, 14 foram por baterias de lítio tipo moeda. O outro foi devido à ingestão de uma bateria botão. Todas as baterias ficaram alojadas no esôfago.

Visto que as baterias tipo moeda são maiores que as do tipo botão, elas tendem a ficar presas com mais facilidade na abertura estreita do tubo das crianças.

Procure um médico imediatamente

Dentre os casos mais graves, 13 crianças foram submetidas a uma endoscopia sob efeito de anestesia geral para remover os objetos estranhos. Nos outros dois casos uma cirurgia foi necessária.

“Se você suspeitar que seu filho engoliu uma bateria pequena e circular, procure um médico imediatamente, visto que quanto mais tempo demorar, mais exacerbado o problema se torna”, disse Daisuke Kanamori da Escola de Medicina da Universidade Jikei.

Enquanto os casos no exterior provaram ser fatais, a equipe tem a intenção de pedir ao governo que estabeleça um sistema para registrar casos de crianças que engolem acidentalmente baterias botão.

Fonte: Asahi
Imagem: Bank Image

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