Volante não combina com smartphone ou tablet. A atual lei prevê penalidade de até 3 meses de prisão ou pagamento de até 50 mil ienes de multa, caso o motorista seja flagrado dirigindo com smartphone na mão, atitude que provoca riscos no trânsito.
O novo projeto de lei, provavelmente, a ser aprovado em 22 deste mês, aumenta as penalidades. Para o motorista que provoca risco de acidente no trânsito a pena sobe para até um ano de prisão ou pagamento de multa até o valor de 300 mil ienes.
Também pretende introduzir uma nova penalidade. Mesmo que o motorista não ofereça risco de acidente de trânsito poderá ser penalizado com até 6 meses de prisão ou pagamento de 100 mil ienes de multa. Ou seja, o governo japonês quer redução drástica da combinação smartphone e volante, que distrai o motorista e é a causa de boa parte dos acidentes.
O jornal Sankei soube no dia 13, que o governo está definindo uma nova política para fortalecer as penalidades, revisando a Lei de Tráfego Rodoviário, contra atos perigosos de dirigir um carro enquanto vê e manuseia telefone celular, smartphone, tablet ou outros idênticos.
Ao volante: idoso e smartphone
Outro aspecto preocupante para o governo é o da direção perigosa por motoristas com idade acima dos 75 anos. O índice de acidentes praticamente dobrou de 2006 (7,4%) para 2016 (13,5%). Pretende estabelecer um local nos municípios onde o motorista idoso possa receber informações sobre a direção segura.
Em relação ao uso do smartphone enquanto dirige, o aumento de acidentes causados no período entre 2011 a 2016 também surpreende. Passou de 1.557 casos para 2.628 casos em 5 anos.
Para cada 1 milhão de blitz realizadas em 2016, 14% foram pegos com smartphone ao volante. Entre agosto e setembro o Gabinete Oficial encomendou uma pesquisa e 13% dos entrevistados responderam que usam o smartphone enquanto dirigem. A pesquisa avaliou a opinião dos motoristas sobre esse assunto.
Os próprios entrevistados indicaram na pergunta com múltiplas respostas, as medidas que o governo deveria tomar. As respostas com maior incidência – acima de 50% – foram “elevar o número de pontos da carta de motorista aplicando multa mais severa” e “aumentar o número de blitz”.
Fonte: Sankei Foto: Toyo Keizai