McDonald’s e Burger King planejam abertura de mais lojas no Japão

Globalmente reconhecidas, as duas redes investem na abertura massiva de lojas no Japão.

Redes McDonald’s e Burger King vão abrir mais lojas no Japão

Redes de fast-food no Japão estão lançando a maior onda de expansão em décadas e adotando estratégias que seriam impensáveis no início dos anos 2000, quando hambúrgueres eram um símbolo principal de deflação.

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A McDonald’s Holdings (Japan), a maior no ramo, está emergindo de um prolongado mergulho e na terça-feira (13) anunciou que está planejando neste ano o primeiro aumento em uma década da rede de lojas.

A Burger King, a segunda maior rede de hambúrgueres do mundo, visa triplicar suas localizações no Japão para 300 até o ano 2022, investindo cerca de cinco bilhões de ienes no processo. A maioria de suas 200 novas lojas serão abertas em grandes cidades como Tóquio, Osaka e Nagoia.

A McDonald’s visualizou um aumento de 4.5% no lucro líquido do grupo para o ano fiscal até dezembro, registrando um recorde de 24 bilhões de ienes. A empresa visa abrir de 150 a 200 novas lojas nos próximos três anos.

“Ao longo dos últimos anos estávamos tendo foco em otimizar nosso portfólio de lojas existentes”, disse Sarah Casanova, presidente da rede McDonald’s no Japão, aos repórteres. “Agora é hora de buscar novas oportunidades para crescer com novos restaurantes”.

O número de localizações da McDonald’s no Japão atingiu o pico em 2002 e vem diminuindo desde então. A rede tem agora 2.900 restaurantes após uma redução líquida de cerca de mil.

Abrir novos restaurantes pode parecer uma medida estranha em um país onde a taxa de natalidade está caindo e consumidores estão evitando comendo fora. O negócio no ramo de hambúrgueres, no entanto, é um dos poucos pontos positivos em uma desanimadora indústria de restaurantes.

O que ajuda é que redes como Burger King e McDonald’s são globalmente reconhecidas. O Japão está recebendo números recordes de turistas, dando aos restaurantes um fluxo estável de novos clientes que buscam sabores familiares em uma terra desconhecida.

Fonte: Nikkei
Imagem: Bank Image

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Pai enlutado colhe mais de 60 mil assinaturas pedindo pena severa ao assassino da filha

Publicado em 15 de fevereiro de 2018, em Sociedade

Para que o julgamento do assassinato da menina vietnamita de 9 anos condene o réu com severidade, o pai obteve 60 mil assinaturas, sendo metade de japoneses.

Pai da pequena Linh em frente à estação de Kashiwa na coleta de assinaturas para pedir pena severa ao criminoso (Sankei)

O assassinato da pequena Le Thi Nhat Linh, de 9 anos, em março do ano passado, pelo homem que era presidente da comissão que zelava pelos alunos da escola, chocou o Japão e o Vietnã.

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Yasumasa Shibuya, na época com 46 anos, foi considerado o autor do crime. Como réu, Shibuya está sendo julgado em Chiba, província onde ocorreu o crime.  

Assinaturas para pena máxima ao autor do crime. Do lado dir. a pequena Linh, vítima de um crime cruel (arquivo)

O pai enlutado iniciou um abaixo assinado para pedir pena severa ao réu, no seu país de origem. Usou a rede social mais famosa entre os seus compatriotas, o Facebook, e criou uma campanha de coleta de assinaturas. Obteve pelo menos 30 mil assinaturas no seu país de origem, até o fim do mês passado.

Assinaturas dos japoneses

No Japão, em 26 de janeiro, quando se passaram 10 meses depois da data em que Le Thi Nhat Linh foi morta, o pai Le Anh Hao, foi fotografado nas proximidades da saída leste da estação da JR Kashiwa.

Com um placa explicativa sobre o crime, pedia assinatura para as pessoas, pois ele tinha obtido apenas mil dos japoneses. “Para que não ocorra mais este tipo de crime, conto com a cooperação dos japoneses”, disse ele para o jornal Sankei.

“Cumpro as leis do Japão. Sozinho não posso fazer nada, não tenho força. Por isso peço para cooperar no pedido de uma pena severa”, dizia ele para os transeuntes. As pessoas paravam para engrossar a lista a favor da pena severa.

Pena de morte para o assassino

No Vietnã o povo manifestou apoio ao pai. Segundo o jornal Nikkei, os atletas e artistas do país se colocaram no lugar do pai e pediram para a sociedade cooperar assinando.

Com uma grande comunidade de vietnamitas no Japão, seja de estudantes, estagiários técnicos e trabalhadores, não levou muito tempo para reunir as 30 mil assinaturas por aqui. São 230 mil pessoas vivendo neste arquipélago.

Assim, até 6 de fevereiro, o pai Le Anh Hao obteve pelo menos 60 mil assinaturas para o seu abaixo assinado, 50% de cada país.

Em momento nenhum o pai pronunciou a palavra pena de morte. No entanto, no Japão, as penas mais severas são de prisão perpétua ou de sentença de morte.

Fontes: Nikkei, Nikkan Sports e Sankei
Fotos: Sankei e arquivo

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