Trem terá vagões somente para famílias que viajam com crianças

O S-Train, que conecta Tóquio e Saitama, terá dois de seus 10 vagões designados apenas para famílias.

Por dois dias em março, o S-Train terá dois de seus 10 vagões designados apenas para famílias (Wikimedia/T.Hanami)

Os trens no Japão já disponibilizaram vagões somente para mulheres, a princípio para reduzir as chances de “encoxadores” tirarem vantagem das condições lotadas no trem na hora de rush. Recentemente, surgiu até a ideia de vagões somente para homens, embora no caso deles a razão seja obscura.

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Agora, no entanto, o S-Train, que conecta Tóquio com a província de Saitama, decidiu testar um conceito anteriormente inexplorado com vagões somente para famílias.

Por dois dias em março, o S-Train das seis horas que parte da estação de Toyosu em Tóquio às 18h terá dois de seus 10 vagões designados apenas para famílias.

O trem fará paradas nas estações de Yurakucho e Idabashi na linha metroviária de Yurakucho antes de transitar diretamente para a linha de trem de Seibu Ikebukuro e parar em Shakuji-koen, Hoya, e finalmente na estação de Tokorozawa, chegando ao seu destino final às 18h57.

Para se qualificar como família, passageiros adultos devem estar acompanhados de pelo menos uma criança na idade do primário ou mais nova, que com o sistema escolar japonês significa um máximo de 12 anos de idade.

Além disso, os vagões somente para famílias estarão disponíveis apenas nos dias 28 e 29 de março, quarta e quinta, respectivamente.

Isso coincide com a expo de educação e entretenimento Family Future Festa, que será realizada no Tokyo International Forum, localizado perto da estação de Yurakucho.

Enquanto a ideia de oferecer viagens ferroviárias com acomodações para pais e seus filhos durante um evento que terá foco na família fazer sentido superficialmente, é de se discutir sobre quantos pais terão tempo, energia ou desejo de pegar seus filhos após a escola à tarde e seguir para Tóquio.

Mesmo assim, se a resposta for suficientemente positiva, poderemos ver o S-Train, cujos todos os assentos devem ser reservados com antecedência, tornar vagões somente para famílias uma parte regular de seus trens durantes os dias da semana, feriados ou período de férias.

Fonte: Sora News 24
Imagem: Wikimedia

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O que o Japão tem a aprender com o Brasil sobre forma de trabalhar

Publicado em 26 de fevereiro de 2018, em Sociedade

Dois engenheiros de TI-tecnologia de informação falam da forma de trabalho no Brasil, demais países, e o que o Japão tem a aprender com eles.

Brasileiros e funcionários de outros países trabalham pensando nas férias (Pixabay)

Tanto se fala sobre reforma da forma de trabalhar no Japão e este tem sido um dos temas mais discutidos da atualidade.

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Um press release da editora Gentosha para divulgação do lançamento de um livro, publicado na quinta-feira (22), em um site específico para isso, gerou uma grande repercussão.

O release fala sobre as experiências em relação à forma de trabalhar, de dois engenheiros de TI-tecnologia da informação, em diversos países, quando estiveram envolvidos em desenvolvimento de projetos.

Valorização das férias no Brasil

Em países como o Vietnã, Filipinas e Coreia do Sul, a impressão foi de que são relativamente próximos da maneira japonesa de trabalhar. No entanto, não trabalham nos feriados e não fazem horas extras, uma tendência global, apontam.

Um dos países que deixaram os dois admirados foi o Brasil. Segundo os comentários deles, “recentemente no Japão se fala sobre a reforma da forma de trabalhar. É um tema que faz gerar esforços para o governo e para as administrações locais, na tentativa de reduzir o expediente em feriados, por exemplo. Se no Brasil o povo ouvir isso pode ser até embaraçoso”.

Aí eles explicam que a legislação brasileira prevê 1 mês de férias para quem trabalhou durante 1 ano, e ainda são remuneradas. Também, a jornada semanal é limitada a 44 horas. Em relação às horas extras permitidas, de 1 a 2 por dia, são pagos 50% de adicional.

Na Europa

Os países europeus também são avançados em relação à forma de trabalhar. Na Alemanha o trabalhador pode gozar de 24 dias de férias remuneradas depois de trabalhar 6 meses.

Na França, depois de 1 ano de trabalho o funcionário tem direito a 5 semanas de férias remuneradas. Na Suécia está em teste a jornada de 6 horas diárias. Enquanto que na Holanda é óbvio trabalhar 4 dias da semana.

Trabalham para tirar férias

O país dos dois engenheiros tem a cultura dos trens pontuais e é famoso no mundo por isso. Mas a pontualidade se estende a outras áreas, como entrega dos projetos. O que eles relatam é que nos países onde as férias são longas os funcionários e empresas não se importam muito com os prazos de entrega dos projetos.

Nesses países não importa se os engenheiros são consultores, gerentes de projeto, usuários, enfim, todos tiram férias independente do cargo ou das funções. E nem se importam se o projeto vai atrasar.

Finalizam os comentários apontando que há vantagens e desvantagens no modo de trabalhar no exterior, mas que o Japão poderia considerar alguns fatores desses países para a tal reforma.

Afinal, os funcionários trabalham para gozar das merecidas férias, sempre com viagens.

Fonte: divulgação
Foto: Pixabay

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