A Coreia do Norte convidou o presidente dos EUA Donald Trump para encontrar o líder Kim Jong-un, de acordo com um oficial sênior e um ex-oficial sênior dos EUA.
Trump havia dito aos repórteres que a Coreia do Sul faria um “grande pronunciamento” em relação à Coreia do Norte em breve.
Na quinta-feira (8), uma delegação da Coreia do Sul foi até a Casa Branca para informar oficiais sobre sua recente conversa com a Coreia do Norte – a mais significativa entre os dois países em cerca de uma década.
Eles entregaram uma carta de Kim Jong-un a Trump convidando-o para um encontro, de acordo com os oficiais dos EUA.
Um dos oficiais dos EUA disse que a Coreia do Norte ofereceu suspender seus testes nucleares, juntamente com o convite para um encontro. O oficial também disse que não há planos de suspender o iminente exercício militar com a Coreia do Sul.
Trump demonstrou uma abertura para diálogo com a Coreia do Norte, mas sua administração disse que o país isolado deveria primeiro realizar medidas concretas para a desnuclearização.
Em meio ao diálogo potencialmente marcante entre as Coreias do Norte e do Sul, a administração de Trump também deu créditos a sua campanha de “máxima pressão” sobre o Norte para ter trazido Pyongyang à mesa de negociação.
O encontro entre Trump e Kim poderá ocorrer até maio, disse um oficial sul-coreano na noite de quinta-feira.
Medidas e ações concretas antes de qualquer reunião, disse a porta-voz da Casa Branca
Alguns demonstraram preocupação de que o regime de Trump poderia “cair na armadilha norte-coreana” de garantir concessões com nada tangível em retorno.
Posteriormente, a porta-voz da Casa Branca Sarah Sanders disse que o presidente exigiria “medidas e ações concretas” da Coreia do Norte antes da realização de qualquer reunião.
Ela não disse quais eram essas medidas e nem repetiu afirmações anteriores de que a reunião aconteceria até maio.
Ainda não houve menção dos desenvolvimentos por parte da mídia estatal norte-coreana.
Fonte: CNN, BBC Imagem: Bank Image