O governo japonês disse na segunda-feira (2) que sediará a cúpula do G20- Grupo das 20 economias avançadas e emergentes em Osaka nos dias 28 e 29 de junho do próximo ano enquanto o país assume a presidência rotativa do grupo pela primeira vez.
O secretário-chefe do gabinete Yoshihide Suga disse em uma conferência de imprensa que o governo também decidiu os locais em todo o Japão para as reuniões ministeriais do G20.
No momento da realização da cúpula em Osaka no final de junho de 2019, Suga disse que o governo levou em consideração as agendas de várias conferências internacionais e grandes eventos no arquipélago e no exterior.
Em 2019, o Japão verá a abdicação do Imperador Akihito em 30 de abril, seguida pela ascensão do príncipe herdeiro Naruhito ao trono no dia seguinte.
Eleições locais unificadas estão agendadas em abril e a eleição da Câmara dos Conselheiros poderá ser realizada em julho. O Japão também sediará a Copa Mundial de Rugby 2019 entre setembro e novembro.
Para as reuniões ministeriais, o governo já selecionou a cidade de Fukuoka (província homônima) como o local para o encontro dos ministros das finanças do G20 e governadores de bancos centrais.
Suga disse que o governo escolheu a província de Aichi como local para uma reunião dos ministros de relações exteriores e Matsuyama (Ehime), para a reunião dos ministros do trabalho.
Os ministros dos turismo do G20 poderão se reunir na vila de Kucchan (Hokkaido) e os da agricultura na cidade de Niigata (província homônima), de acordo com Suga.
Uma reunião ministerial sobre comércio e economia digital será realizada em Tsukuba (Ibaraki) uma sobre energia e ambiente global na cidade de Karuizawa (Nagano), enquanto os ministros da saúde se reunirão na cidade de Okayama (província homônima), frisou.
O G20 é um grupo formado por ministros das finanças e chefes de bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia. Fazem parte do grupo África do Sul, Argentina, Brasil, Canadá, EUA, México, China, Japão, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, Arábia Saudita, Turquia, Alemanha, França, Itália, Rússia, Reino Unido e Austrália.
Fonte: Kyodo Imagem: Wikimedia