Uma NPA-entidade sem fins lucrativos realizou uma pesquisa em escolas primárias públicas de 12 cidades, de províncias como Aichi e Gunma, onde há um grande número de residentes brasileiros.
A pesquisa constatou que o índice médio de crianças que necessitam de educação especial, por deficiência intelectual e outras, é de 5,01%. Representa mais que o dobro da média das crianças japonesas, de 2,26%.
Os nomes das cidades onde a pesquisa foi realizada não foram divulgados.
A NPO ABIC-Action for a Better International Community, de Tóquio, apresentou uma tabela, citando apenas o nome da província. Em uma das cidades de Gifu encontrou um índice de quase 8% e em Aichi, uma com quase 7%. Veja na tabela abaixo as províncias e seus índices.
Ela aponta que há uma possibilidade de as crianças brasileiras se sentirem emocionalmente instáveis por não saberem o idioma japonês. E as escolas podem não estar com um sistema para o ensino do japonês às crianças estrangeiras, o que pode causar essa instabilidade.
“É importante oferecer educação adequada para cada uma das crianças, com um sistema de apoio entre governo e escola”, destaca a NPO.
A ABIC observou que há uma tendência semelhante em outras localidades, o que requer uma pesquisa mais detalhada.
Fontes: Jomo News e Iwate Nippo
Imagem e foto: Iwate Nippo e Wikimedia