Mais de 37 mil prédios do Leo Palace 21 são alvo de averiguação por suspeita de violação da lei de construção (HP Leo Palace)
A diretoria do Leo Palace 21 anunciou na terça-feira (29) que já confirmou as falhas na construção de 206 prédios, do total de mais de 37 mil edificações.
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A parede chamada de kaiheki 界壁, a qual aumenta a resistência ao fogo e também evita vazamento de barulho, instalada no teto, não foi feita de acordo com a lei, admitiu a empresa.
Em coletiva de imprensa, a Leo Palace apresentou pedido de desculpas e fez as devidas explicações. Com suspeita de violação da Lei de Padrões da Construção, a diretoria disse que irá investigar um total de 37.853 prédios. Depois irá reformar as propriedades fora do padrão.
O problema veio à tona por conta de uma consulta de um dos donos dos prédios colocados para locação. Ele teria apontado, em março ou abril deste ano, que a construção difere da documentação.
Dos prédios construídos entre 1994 a 2009 com estrutura de aço e construção de madeira, de 2 a 3 andares, foram encontrados 185 sem essa parede e 21 com deficiência na construção. A empresa afirma que verificou os prédios de todo o país, incluindo os de Tóquio, Kanagawa, Osaka, Hyogo, entre outros.
Leo Palace 21 nega a possibilidade de construção deliberada
Segundo a empresa, no manual entregue ao contratante havia a descrição da parede nas plantas. Já nas plantas das empresas terceirizadas não havia. Também, na inspeção no momento da construção, soube-se que não houve confirmação suficiente sobre a planta do projeto.
Em duas séries construídas em 1994 e 1995, dos 184 prédios sem a tal parede, a empresa descobriu que 168 se enquadram na situação acima, no fim de abril deste ano.
Há previsão de que o número de prédios com irregularidade deva aumentar. A empresa pretende averiguar todos os prédios até junho do ano que vem. As reformas deverão ser realizadas até outubro de 2019. As despesas estimadas para reforma em um prédio com 10 apartamentos são de aproximadamente 600 mil ienes.
A diretoria do Leo Palace 21 nega a possibilidade de construção deliberada violando a lei, e enfatiza que os materiais de construção antichamas usados no teto são seguros.
Diretoria pede desculpas e explica como está a situação dos mais de 37 mil prédios (Sankei)
Fontes: Sankei e Nikkei
Fotos: HP Leo Palace e Sankei