Lava do vulcão destruiu dezenas de casas (Paradise Helicopters via CNN)
Primeiro foi a lava catastrófica. Então, o dióxido de enxofre. Agora os residentes do Havaí têm outra ameaça com que se preocupar.
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A “laze” – integração das palavras “lava” e “haze” (névoa) – é um produto ruim formado quando a lava atinge o oceano, enviando ácido clorídrico e partículas de vidro vulcânicas no ar.
E agora se trata de uma ameaça real após a lava ter atravessado a rodovia 137 na noite de sábado (19) e entrado no Oceano Pacífico, disse o HVO – Observatório Vulcânico Havaiano.
A laze pode causar irritações nos pulmões, olhos e pele. Em 2000, a laze matou duas pessoas quando um fluxo de lava atingiu a costa, e até uma fina camada de fumaça pode irritar os olhos e pulmões, dificultando a respiração, disse o Serviço Geológico dos EUA.
Oficiais estão alertando as pessoas a ficarem longe de áreas onde a lava se encontra com o oceano. Contudo, os residentes têm outros problemas.
O HVO também reportou que as emissões de dióxido de enxofre triplicaram.
Mais erupções, mais terremotos
O vulcão Kilauea entrou em erupção pelo menos duas vezes no último final de semana – em um ponto lançando uma nuvem de cinzas que chegou a 3 mil metros de altura.
Lava ganha velocidade
Rios em chamas de rocha fundida já destruíram pelo menos 40 estruturas. Contudo, novos fluxos de lava saindo de fissuras espalham mais perigo.
“A consistência da lava está mudando”, disse a meteorologista Allison Chinchar à CNN. “Agora ela está mole e isso é o que permite a ela se mover mais rápido”.
O vulcão fez com que quase 20 fissuras se abrissem na superfície da Terra – eliminando fontes de lava e dióxido de enxofre perigoso.
E algumas “fissuras se recusam a morrer”.
“Uma porção de fissuras antigas se reativaram e se juntaram nos últimos dias”, disse Scott McLean, de Pahoa, à CNN. “A lava está jorrando como uma fonte, alimentando fluxos de lava que agora atingiram o oceano”.
Fonte e imagem: CNN