A soma de todos os casos atendidos pelo Centro de Orientação Infantil de Aichi em 2017 foi de 7.262, a maior de todos os tempos. O anúncio foi feito pelos governos da província e da capital, na quinta-feira (31), apontando para a curva ascendente.
A violência doméstica, onde um dos cônjuges agride o outro, presenciada pela criança mais as verbalizações agressivas na família correspondem a 57%, chamada de agressão psicológica à criança.
Em segundo lugar, com 26%, foram destacadas as agressões físicas, depois a negligência com 16%.
O aumento na estatística da agressão psicológica tem como grandes colaboradores os vizinhos. Eles têm sido mais atuantes nas denúncias, depois de ouvirem choro das crianças e agressões verbais de um dos responsáveis. Nos últimos anos a população está ficando mais consciente e informando o centro.
Os autores agressores são 46% a mãe, 43% o pai e 8% de terceiros. As crianças em idade escolar do primário são as principais vítimas com 33%. As de 3 a 5 anos, 25%, e até 3 anos, 19%.
Com a finalidade de conter os crimes de abuso infantil a província contratou mais 16 profissionais especializados em bem-estar infantil e psicólogo infantil. Também fechou um acordo com a Polícia da Província de Aichi, desde abril, para compartilhar todos os casos que o centro atender. Essa ação poderá prevenir que se avance para casos mais graves e obter a detecção precoce.
Somente em abril deste ano foram compartilhados 329 casos.
A capital, Nagoia, registrou 40% do abuso infantil da província, com 2.898 casos. A prefeitura implantou mais 3 centros em Midori-ku para fortalecer o sistema de consultas, na tentativa de coibir essa violência.
Fonte: Chunichi
Imagens: Chunichi e Pixabay