A província de Aichi estabelecerá um conselho administrativo, a partir de 29 deste mês, para gerenciamento de uma nova categoria de trabalho, a das empregadas domésticas estrangeiras.
Vai fazer uso da prerrogativa do Sistema de Zona Especial da Estratégia Nacional do governo. Para isso já abriu inscrições para as empresas interessadas em agenciar as empregadas domésticas estrangeiras.
As condições para essas empresas participarem do sistema é que tenham mais de 3 anos de experiência nesse segmento e uma base econômica sólida.
Passarão pelo crivo do Gabinete do Governo, do governo da província de Aichi, do Departamento de Imigração de Nagoia, do Departamento de Trabalho de Aichi e do Departamento de Economia, Comércio e Indústria de Chubu.
O conselho criado auditará regularmente as empresas e servirá de janela para reclamações das funcionárias estrangeiras.
Por outro lado, as condições para as candidatas são ter experiência comprovada de mais de 1 ano na profissão e ser maior de 18 anos. O conselho garantirá o mesmo salário das colegas japonesas. Também passarão pelo treinamento oferecido pela empresa agenciadora. Depois serão encaminhadas para as casas dos requerentes do serviço.
Masafumi Nagasaki for forçado a deixar a ilha que há 30 anos ele chamava de lar (YouTube/Docastaway – Desert Island Experiences)
Autoridades japoneses negaram a um homem seu desejo de morrer em uma ilha que ele chamava de lar há três décadas.
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Masafumi Nagasaki, de 82 anos, era o único habitante da pequena Sotobanari, mas foi forçado a deixar a ilha em abril e retornar à civilização após ser encontrado pela polícia aparentemente em más condições de saúde.
Ele morava na solidão desde 1989 e ficou conhecido como o “eremita nu” após ser descoberto por um viajante que escreve sobre náufragos.
Alvaro Cerezo disse ao news.com.au que Nagasaki foi expulso após alguém vê-lo na ilha com aparência fraca.
A polícia então foi chamada e ele foi levado para viver em uma habitação do governo a cerca de 60 quilômetros de distância, na cidade de Ishigaki.
Cerezo frisou que a saúde de Nagasaki estava boa e que ele “provavelmente havia contraído influenza” quando foi visto, observando que a sua vida na ilha “acabou” e que ele não tem permissão para voltar.
Sua história ficou conhecida em 2012
Ele evitou a sociedade geral no início dos anos 1990 para estabelecer base na pequena ilha remota de Sotobanari, que fica nas Ilhas Yayeama, em Okinawa.
Não ficou claro como Nagasaki acabou em Sotobanari em primeiro lugar. Num ponto ele foi casado e há suspeitas que tenha dois filhos, mas ele “não gosta de falar sobre seu passado”, de acordo com Cerezo que passou cinco dias com o japonês na ilha antes de sua partida repentina.
Pode ser que ele tenha sido um fotógrafo antes de escapar da civilização, mas, novamente “ele não gosta de ouvir ou falar sobre isso”. Aparentemente ele tem até um hostess club em Niigata.
Nagasaki disse que trabalhava em uma fábrica em Osaka quando um dia um colega falou sobre um arquipélago misterioso e, desde então, ele sonhava em escapar da civilização. Em uma ocasião, quando viajava de avião, ficou horrorizado com a quantidade de poluição que viu no mar abaixo e “explodiu”. Então, o homem, sem experiência nenhuma em vida ao ar livre, arrumou suas malas e encontrou essa ilha remota. Ele achou que ficaria apenas dois anos no máximo, mas acabou ficando quase 30 anos.
“Eu não faço o que a sociedade me diz, mas sigo as regras do mundo natural. Você não pode combater a natureza, então você precisa obedecê-la completamente”, disse ele à Reuters em 2012.
Ele viajava até uma ilha próxima usando dinheiro enviado por alguém de sua família para comprar água e sua comida básica.
A água para tomar banho e se barbear vinha da água da chuva coletada em um sistema danificado de utensílios para cozinhar. Somente um ano após sua estada na ilha, suas roupas foram levadas pelo tufão.
“Andar nu por aí realmente não se encaixa na sociedade normal, mas aqui na ilha não há problema, é como um uniforme”.
Ele passava cada dia se esticando sob o sol, limpando seu acampamento e tentando evitar picadas de insetos.
A ilha era onde ele queria estar em seu estágio final de descanso, disse ele em 2012 à Reuters.
Veja o vídeo do homem que ficou conhecido como o “eremita nu”:
Fonte: Mail Online
Vídeo e Imagem: YouTube/Docastaway - Desert Island Experiences