Um total de 6.235 estruturas foi danificado na província de Osaka e 531 em outros lugares (ANN)
Autoridades confirmaram que mais de seis mil estruturas foram danificadas pelo terremoto de magnitude 6,1 que abalou o norte da província de Osaka na manhã de 18 de junho.
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Uma semana após o terremoto, trabalhos de reparação em grande escala nas construções danificadas ainda não foram realizados e residentes estão preocupados por conta da temporada de chuva anual.
Danos, feridos e mortos
De acordo com a Agência de Gestão de Desastre e Incêndio e a província de Osaka, o terremoto, que mediu 6 fraco na escala de intensidade sísmica de 7, deixou cinco mortos em Osaka e 469 feridos em sete províncias até as 7h desta segunda-feira (25).
Um total de 6.235 estruturas foi danificado na província de Osaka e 531 em outros lugares, incluindo Quioto.
Governos locais começaram a aceitar solicitações para avaliação do estado de construções em perigo e certificados para vítimas, mas o processo ainda não está fluindo estavelmente.
Pessoas ainda estão em abrigos
Mais de 500 residentes ainda estão em abrigos de evacuação, principalmente na província de Osaka, nas cidades de Takatsuki e Ibaraki.
O fornecimento de gás foi interrompido em mais de 110 mil residências no auge, mas foi reiniciado para cerca de 90 delas e poderá ser restaurado completamente ainda nesta segunda-feira.
A Osaka Monorail retomou os serviços ferroviários em todas as linhas no sábado (23), mas foi forçada a interrompê-los novamente devido a danos nos vagões aparentemente causados pelo terremoto.
Muro de escola que caiu sobre uma criança
No desastre, uma menina de 9 anos morreu em Takatsuki após um muro de concreto da escola que frequentava ter caído sobre ela. Posteriormente, descobriu-se que a condição do muro violava os padrões de construção.
Muros de concreto danificados ou tortos foram descobertos em mais de 120 escolas públicas dentro da província de Osaka.
Desde o acidente fatal, verificações de emergência em muros de concreto e remoção de estruturas perigosas estão em curso por todo o país.
Fonte: Jiji, Japan Times
Imagem: ANN