A Nissan Motor usou cerca de 200 aprendizes técnicos para realizar trabalhos inapropriados em fábricas no Japão ou trabalhar longas horas e é suspeita de violar a Lei de Treinamento de Estagiário Técnico, revelou uma investigação do jornal Asahi.
A fabricante de automóveis japonesa atribuiu os estagiários a tarefas que não atendiam aos requisitos de ensiná-los habilidades como estipulado na lei que entrou em vigor no mês de novembro, admitiu a empresa ao jornal Asahi em 5 de junho.
As revelações seguem uma exposição similar de suspeita exploração de estagiários na Mitsubishi Motors em maio.
Os estagiários da Nissan vinham realizando trabalhos como pintura quando eles deveriam estar aprendendo como moldar para-choque, por exemplo.
“Achamos que não haveria problema deixar os aprendizes executarem diferentes tarefas se elas fossem realizadas dentro das divisões onde estão empregados”, disse um oficial da Nissan.
A empresa disse que atualmente tem 640 estagiários técnicos no total trabalhando para ela.
De acordo com a Nissan, 41 estagiários da Indonésia e quatro das Filipinas executaram tarefas não autorizadas em sua fábrica de Yokohama e na de Oppama, ambas na província de Kanagawa.
Os outros 150 aprendizes trabalham nas fábricas de Yokohama e Oppama (ambas em Kanagawa) Kaminokawa (Tochigi) e Iwaki (Fukushima), disse a Nissan.
Os estagiários das Filipinas foram indicados pela Friend Nippon com sede em Hiroshima, uma das várias organizações licenciadas pelo governo para encaminhar aprendizes técnicos a empresas, enquanto os indonésios foram fornecidos pela Cooperative Association Fuji de Nagoia (Aichi).
Fonte: Asahi Imagem: Banco de imagens