O Japão tem a meta de fazer com que os veículos autônomos contem por mais de 30% das vendas de carros novos até 2030, enquanto o país trabalha para manter sua tecnologia de ponta e estreitar a liderança da Europa em estabelecer regras para o campo.
Esses carros vão rodar de forma autônoma, com exceção em emergências, alcançando o chamado terceiro nível de automação do total de cinco sob os padrões internacionais.
A estratégia também envolve o lançamento de serviços de transporte autônomo em regiões limitadas até o ano 2020, enquanto o Japão visa promover a tecnologia e manter o transporte público funcionando em áreas despovoadas.
A Convenção de Viena de tráfego em rodovias de 1968, ratificada pela Alemanha e outros homólogos europeus, foi atualizada para permitir a tecnologia de direção autônoma em situações onde operadores humanos podem assumir o controle imediatamente. Esses países têm uma vantagem sobre o Japão, cuja lei é baseada na Convenção de Geneva de tráfego de rodovias de 1949 – um acordo que ainda precisa endereçar a questão.
O Japão pretende revisar suas regras até o ano fiscal de 2020, incluindo assinar a responsabilidade para acidentes causados por carros autônomos. Em março, o governo estabeleceu uma política para considerar responsável os proprietários de veículos por danos em tais acidentes. As seguradoras japonesas já estão se preparando para oferecer cobertura para tais problemas.
A IA- inteligência artificial, uma tecnologia crucial na direção autônoma, também atua para ampliar as medidas a fim de aumentar a produtividade. Cerca de 300 regiões no Japão planejam usar a IA até o final do ano fiscal 2020 para administrar processos administrativos como mudanças de endereço, certidões de óbito e de patrimônio.
Fonte: Nikkei Imagem: Banco de imagens