Pelo menos 50 pessoas morreram em um dos piores incêndios florestais que atingiram a Grécia em mais de uma década, disseram autoridades, com muitas pessoas presas pelas chamas e forçadas a fugir pelo mar.
Residentes contaram sobre as cenas horríveis enquanto as chamas engoliam vilarejos perto do mar. Alguns só escaparam porque correram para as águas, perseguidos pelo fogo que avançava cada vez mais.
Mais de 100 pessoas ficaram feridas em decorrência das chamas, as quais estão queimando três frentes principais na região Ática, incluindo uma que atualmente está fora de controle perto da área de resort de Mati, no litoral.
Os incêndios, que ocorreram perto da capital Atenas, são os mais mortais que atingiram o país desde aqueles que destruíram Peloponeso em agosto de 2007, deixando dezenas de mortos.
A região Ática, que tem uma população de cerca de 3,5 milhões de pessoas, é lar para a capital da Grécia, Atenas, o porto de Piraeus e várias vilas suburbanas.
Os incêndios forçaram o primeiro-ministro Alexis Tsipras a voltar mais cedo de uma visita de Estado à Bósnia. Ele pediu aos residentes que esqueçam suas propriedades e tenham foco na sobrevivência.
Até agora, Espanha e Chipre ofereceram assistência, e a Grécia pediu a outros parceiros da Uniao Europeia que ajudem a combater as chamas.
Grande parte da Europa tem estado sob um massivo sistema de alta pressão que permite o calor tropical subir todo o caminho até o Ártico.
Temperaturas acima de 32ºC se estenderam ao norte, alcançando a Escandinávia, estabelecendo recordes na Suécia, Finlândia e Noruega para lugares acima do Círculo Ártico.
O resultado tem sido uma série sem precedentes de incêndios florestais na Suécia que levaram o país a solicitar assistência de outras nações como a Itália, com mais recursos para combater as chamas.
Fonte e imagem: CNN, ANN