Exposição em Yokohama: 110 anos da imigração japonesa e 30 anos da inversa

Este é o ano comemorativo dos 110 anos da imigração japonesa no Brasil e também dos 30 anos de residentes brasileiros no Japão.

O fotógrafo Junior Maeda reconstituiu através de fotos cenas comuns no cotidiano dos primeiros brasileiros no Japão (via JICA)

Japão e Brasil são unidos por um laço eterno. Em 1908 o navio Kasato Maru partiu para o Brasil levando os primeiros 781 japoneses cheios de sonhos para uma nova vida.

Publicidade

Passados 110 anos, a sociedade nikkei do Brasil é a maior do mundo, de cerca de quase 2 milhões de descendentes.

Também foi uma grande contribuidora na agricultura, bem como na política e nas atividades comerciais e industriais.

Por outro lado, 30 anos atrás vieram os primeiros brasileiros nikkeis, igualmente com sonhos de refazer a vida trabalhando nas indústrias.

Atualmente a comunidade nipo-brasileira no arquipélago é de 190 mil residentes.

Para mostrar tudo isso está sendo realizada uma exposição no prédio da JICA-Agência de Cooperação Internacional do Japão, de Yokohama (Kanagawa).

Dentre as peças expostas há uma seleção de fotografias produzidas pelo fotógrafo de Shizuoka, Junior Maeda, trabalhador em fábrica e colaborador do Portal Mie.

Que tal fazer uma visita e apreciar essa mostra? É a história dos antepassados mixadas com a da comunidade, bem retratadas na exposição que teve início em 16 de junho.

Exposição 110 Anos de Vínculos Humanos

  • Data: até 2 de setembro, com folga na segunda-feira. Caso o feriado seja nesse dia, a folga é transferida para o dia seguinte
  • Horário: 10h às 18h
  • Local: Sala de Exposição do Museu de Migração da JICA de Yokohama
  • Entrada: gratuita
  • Endereço: em Minato Mirai, Yokohama (toque aqui para abrir o mapa)

Fonte e fotos: JICA

+ lidas agora

> >

Vamos Comentar?

--

Montanhas de lixo continuam aumentando em áreas atingidas por inundações

Publicado em 19 de julho de 2018, em Sociedade

Governos locais estão com dificuldades para se livrar do crescente volume de lixo que piorou as condições sanitárias e aumentou o risco de incêndios.

Pilhas de lixo cobrem 2,3Km de uma rota nacional em Mabicho, na cidade de Kurashiki (Okayama), em 13 de julho. Quatro dias depois, a coluna de lixo tinha 4,8Km (Asahi)

Ao longo de uma faixa de 2,3Km, montanhas de lixo bloqueavam a vista da Rota Nacional 486 em Kurashiki (Okayama), em 13 de julho.

Publicidade

Dentro de poucos dias, em 17 de julho, a coluna de lixo queimando no sol ardente tinha mais que dobrado em extensão, para 4,8Km.

Eletrodomésticos quebrados, mobília, tatami e outros resíduos continuam se acumulando em beiras de estrada, terrenos de escola e outras áreas do oeste do Japão, que foi recentemente atingida por chuvas torrenciais, inundações e deslizamentos.

Governos locais estão com dificuldades para se livrar do crescente volume de lixo que piorou as condições sanitárias e aumentou o risco de incêndios.

Imediatamente após as chuvas terem cessado, o governo da cidade de Kurashiki notificou os residentes para acomodarem o lixo em frente as suas casas ou levá-los até espaços abertos nas proximidades. A cidade também forneceu informações sobre alguns locais designados para coleta.

Contudo, os carros de alguns residentes ficaram inutilizáveis porque foram tomados pelas águas das inundações. Outras pessoas temiam ficar presas em congestionamentos a caminho das áreas de coleta. Então, despejaram o lixo na beira da estrada nacional.

Outros viram o lixo lá e acharam que a beira da rota nacional era um local apropriado para descartar detritos. Até 13 de julho, os detritos se estendiam por mais de 2Km ao longo da rota, de acordo com o governo da cidade de Kurashiki.

Membros das Forças de Autodefesa, em 17 de julho, estavam tentando reduzir a coluna de lixo ao esmagá-la com pás mecânicas e levá-las em caminhões.

O governo de Kurashiki aceita lixo em mais de 10 locais, incluindo terrenos de escolas. Contudo, enquanto o trabalho de limpeza continua na cidade, o governo local duvida que ele sozinho seja capaz de administrar as montanhas de lixo que só aumentam.

Tragédias de 2011 e 2016

O Grande Terremoto e Tsunami no Leste do Japão em 2011 produziu cerca de 20 milhões de toneladas de lixo, esparramadas em 13 províncias, incluindo casas que foram arrastadas.

Três anos foram necessários para a eliminação do lixo, com exceção para áreas em Fukushima onde trabalhos de remoção foram interrompidos pelo acidente nuclear na usina que fica na província.

Quando uma série de terremotos atingiu a província de Kumamoto em 2016, dois anos foram necessários para se livrar de aproximadamente três milhões de toneladas de lixo produzidas.

Nas províncias de Hiroshima, Okayama e Ehime, 37 municípios estão agora sujeitos à lei de resgate em desastres por causa da extensão dos danos em decorrência da chuva torrencial. Contudo, somente cinco desses municípios têm em vigor planos de descarte de lixo.

 Fonte e imagem: Asahi

.
Passagens Aereas para o Brasil
Casa Própria no Japão
Empregos no Japão - Konishi Sangyo
Fujiarte - Empregos no Japão
FUJIARTE - Empregos no Japão
Empregos no Japão
Kumon - Aprenda japonês e tenha mais oportunidades!
Apartamentos para alugar no Japão
Apartamentos para alugar no Japão