Amazon remove produtos que ostentam símbolos nazistas

Diretrizes “fracas e aplicadas de forma inadequada” da Amazon permitiram que grupos racistas gerassem dinheiro e espalhassem seus conceitos.

A Amazon disse estava evitando a venda dos itens em questão e em meio ao processo de removê-los de centros de distribuição

A Amazon disse que removeu itens com símbolos nazistas ou de supremacia branca de seu site após críticas de grupos de defesa. Um executivo da Amazon disse que a empresa bloqueou as contas de alguns distribuidores e pode suspendê-los.

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O representante democrata dos EUA, Keith Ellison, de Minesota, fez queixas ao CEO Jeff Bezos da Amazon no mês passado. O vice-presidente de diretrizes públicas da empresa, Brian Huseman, respondeu a Ellison, dizendo a ele que a Amazon proíbe a listagem de produtos que promovem ou glorificam ódio, violência ou intolerância.

Uma porta-voz para a Amazon.com Inc. com sede em Seattle se negou a fazer comentários adicionais no domingo (5).

No início de julho, a Parceria para Famílias Trabalhadoras e o Centro de Ação sobre Raça e Economia destacaram as listagens da Amazon que incluem pingentes suásticas, macacões de bebês com imagens de cruz em chamas e uma fantasia que faz parecer como se usuários estivessem sendo linchados.

Os grupos disseram que as diretrizes “fracas e aplicadas de forma inadequada” da Amazon permitiram que grupos racistas, antimuçulmanos e antissemitas gerassem dinheiro e espalhassem seus conceitos.

Ellison, que é vice-presidente do Comitê Nacional Democrata, perguntou a Bezos sobre a quantidade de  dinheiro que a Amazon havia ganhado a partir de vendas de material incluindo livros publicados por grupos de ódio desde 2015, e se ela destruiria tal mercadoria em seus depósitos.

Huseman disse que a Amazon “fez um investimento significante” ao aplicar diretrizes aos vendedores, incluindo ferramentas automáticas para verificar listagens e remover automaticamente aqueles que violam suas diretrizes.

O executivo disse que a Amazon estava evitando a venda dos itens em questão e que se encontrava em meio ao processo de removê-los de centros de distribuição.

Fonte: Japan Times
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Recorde de pessoas socorridas com insolação: mais de 70 mil

Publicado em 7 de agosto de 2018, em Sociedade

O Japão registrou recorde de pessoas socorridas com insolação nos últimos 3 meses. Também teve elevado número de vítimas fatais, passando de 100.

Ambulâncias têm trabalhado sem parar para socorrer pessoas com insolação (Chunichi)

De acordo com informações da FDMA-Agência da Gestão de Fogos e Desastres ligada ao Ministério dos Assuntos Gerais, em 3 meses o país registrou número recorde de socorridos com insolação.

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De 30 de abril a 5 de agosto foram socorridas 71.266 pessoas por causa dos sintomas provocados pelo calor. Dentre os pacientes 138 pessoas morreram em decorrência desse problema.

O maior número até então tinha sido no ano de 2013, com 58.729 socorridos com insolação, no período de 1.º de junho a 30 de setembro.

Somente na semana anterior foram levadas para o hospital 13.575 com sintomas de insolação ou hipertermia. E 13 delas não resistiram.

De todos os socorridos quase a metade tem idade superior a 65 anos. E desses, cerca de 40% apresentaram o quadro de insolação dentro de casa.

A onda de calor desde o mês passado fez o país registrar temperaturas de 41ºC em Kumagaya (Saitama), em 23 de julho, como em Gero (Gifu), na segunda-feira (5).

Os dias quentes deverão continuar, por isso, a agência pede à população que ligue o ar- condicionado e se hidrate frequentemente tomando água.

Fontes: ANN e Chunichi 
Foto: Chunichi

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