Estátua de menino nuclear irrita residentes de Fukushima

Residentes dizem que a impressão passada pela recente estátua é a de uma cidade ainda contaminada após o desastre nuclear.

A estátua recebeu o nome de “Sun Child” (Criança do Sol) e pode ser vista no lado externo da estação de trem de Fukushima (Yomiuri)

Residentes em Fukushima reagiram furiosamente à estátua de um menino usando equipamento de proteção, dizendo que a impressão passada é a de uma cidade ainda contaminada após o desastre nuclear de 2011.

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A planta nuclear de Fukushima foi atingida por um tsunami há sete anos, causando o mais grave acidente nuclear desde Chernobyl.

A estátua foi erguida no início de agosto e seu criador disse que o tema era sobre esperança para um mundo livre do desastre nuclear.

Desde então, o artista Kenji Yanobe pediu desculpas por deixar os residentes desconfortáveis.

De acordo com a agência de notícias Kyodo, cidadãos irritados foram ao Twitter e chamaram as autoridades diretamente, exigindo que a estátua fosse removida, visto que ela prejudicaria a reputação de Fukushima.

A estátua recebeu o nome de “Sun Child” (Criança do Sol) e pode ser vista no lado externo da estação de trem de Fukushima. Ela retrata um menino usando um traje amarelo de proteção contra materiais perigosos, segurando seu capacete em uma mão e um símbolo de sol na outra.

Um monitor de contagem em seu peito exibe os números 000 para mostrar que não há radiação.

“Quis fazer um trabalho que encoraja as pessoas… e fiz a estátua de uma criança de pé, de forma valente e forte contra quaisquer dificuldades que enfrenta”, disse Yanobe, de acordo com a Kyodo.

O artista Yanobe disse que ele “deveria ter prestado mais atenção ao fato de que conhecimento exato sobre radiação é necessário muito mais agora do que antes do desastre”.

Ele também quer discutir o futuro de sua estátua com a cidade.

O prefeito da cidade defendeu a decisão de erguer a estátua, argumentando que ela havia sido bem recebida em exibições no Japão e em todo o mundo antes de ser instalada permanentemente em Fukushima.

No Twitter ele pediu compreensão dizendo que ao contrário da ciência, a arte contemporânea era abstrata.

Fonte: BBC
Imagem: Yomiuri

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As melhores cidades do mundo para viver

Publicado em 15 de agosto de 2018, em Notícias do Mundo

A lista global classifica 140 cidades em uma variedade de fatores, incluindo estabilidade política e social, crime, educação e acesso a serviços de saúde.

Melbourne (sup. à esq.), Osaka (sup. à dir.) e Viena (centro) – Wikimedia, banco de imagens

A capital da Áustria, Viena, ultrapassou Melbourne, na Austrália, e foi nomeada a melhor cidade no mundo para viver.

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Essa é a primeira vez que uma cidade europeia ficou no lugar de topo no ranking da pesquisa global anual da Economist Intelligence Unit.

A lista global classifica 140 cidades em uma variedade de fatores, incluindo estabilidade política e social, crime, educação e acesso a serviços de saúde.

Na pesquisa, Manchester viu a maior melhoria do que qualquer cidade europeia, subindo 16 posições, ficando na 35ª.

O Economist disse que o salto de Manchester nos rankings foi devido a uma pontuação melhorada em relação à segurança.

A pesquisa foi criticada no ano passado por rebaixar Machester após o ataque à Arena Manchester que deixou 22 mortos.

Neste ano, a editora Roxana Slavcheva disse que Machester havia “mostrado resiliência na recuperação da cidade de um recente ataque terrorista de alto perfil, que anteriormente havia abalado a estabilidade”.

Slavcheva disse que a segurança também havia melhorado em “várias cidades europeias” e o primeiro lugar de Viena nos rankings refletiu “um relativo retorno da estabilidade em grande parte da Europa”.

De acordo com a pesquisa, cerca da metade das cidades viu seus rankings de habitabilidade melhorarem ao longo do ano passado.

Melbourne, que ficou em 2º nos rankings globais deste ano, havia ficado em 1º nos sete anos consecutivos anteriores. Outras duas cidades australianas também ficaram entre as 10 melhores neste ano: Sydney e Adelaide.

Duas cidades japonesas, Osaka e Tóquio, subiram para a área das primeiras 10 colocadas, ficando em 3º e 7º lugares respectivamente.

Ambas as cidades alcançaram seus rankings mais altos na pesquisa neste ano graças a um declínio no índice de crimes, assim como melhorias no transporte público.

E no outro extremo da escala, Damasco, na Síria, foi classificada como a pior cidade do mundo para viver, seguida por Daca, em Bangladesh, e Lagos, na Nigéria.

O Economist disse que o crime, agitação civil, terrorismo ou guerra representaram um “forte papel” nas 10 piores cidades do mundo para viver.

Veja a lista 2018 (as 10 primeiras colocadas) das melhores cidades do mundo para viver:

1- Viena (Áustria)

2- Melbourne (Austrália)

3- Osaka (Japão)

4- Calgary (Canadá)

5- Sydney (Austrália)

6- Vancouver (Canadá)

7- Tóquio (Japão)

7- Toronto (Canadá)

9- Copenhage (Dinamarca)

10- Adelaide (Austrália)

As piores cidades do mundo para viver

1- Damasco (Síria)

2- Daca (Bangladesh)

3- Lagos (Nigéria)

4- Karachi (Paquistão)

5- Porto Moresby (Papua Nova Guiné)

6- Harare (Zimbábue)

7- Trípoli (Líbia)

8- Duala (Camarões)

9- Argel (Algéria)

10- Dakar (Senegal)

Para ver o ranking completo é necessário fazer um registro no site relacionado. Toque aqui para abrir a página.

Fonte: BBC
Imagem: Wikimedia, banco de imagens

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