Governo tenta aumentar a popularidade das notas de dois mil ienes

Mesmo com uma estreia bem aclamada há 18 anos, as notas de ¥ 2.000 não conseguiram encontrar atenção ampla e raramente são vistas.

O Shureimon do Castelo de Shuri, em Okinawa, na parte da frente da nota de 2.000 ienes (Wikimedia/Bank of Japan)

Apesar de uma estreia bem aclamada há 18 anos, as notas de ¥ 2.000 não conseguiram encontrar atenção ampla, raramente vistas nos últimos anos.

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O número de notas de 2.000 ienes em circulação conta por insignificante 0,7% de todas as notas bancárias usadas no Japão.

“Elas são muito impopulares”, disse a funcionária da filial de uma megabanco em Tóquio. As poucas solicitações para troca incluem aquelas feitas por mulheres, durante as férias de verão, que querem que seus filhos vejam como as notas são, de acordo com a funcionária do banco.

A nota de 2.000 ienes foi lançada em julho de 2000, quando o Japão sediou uma cúpula do G8 na região Kyushu e na província de Okinawa. Ela é criação do ex-primeiro-ministro Keizo Obuchi, que  estabeleceu a base para trazer a cúpula para Okinawa, mas morreu antes  aquele ano.

O verso da nota de 2.000 ienes. O Conto de Genji e Murasaki Shikibu (Wikimedia/Bank of Japan)

De acordo com o BOJ- Banco do Japão, um total de 880 milhões de notas de 2.000 mil ienes haviam sido emitidas até o ano fiscal de 2003. A quantidade em circulação atingiu o pico a 500 milhões em 2004 e situou-se um pouco abaixo de 100 milhões nos últimos anos, menos ainda que as cerca de 200 milhões para as notas de 500 ienes, as quais não são emitidas há 24 anos.

Frente da nota de 500 ienes. Retrato de Iwakura Tomomi (Wikimedia/Eclipse2009)

As 780 milhões de notas de 2.000 ienes restantes estão nos cofres do BOJ, com exceção para aquelas retalhadas devido a danos.

O banco central e o Ministério das Finanças afirmaram que as notas em denominações que destacam o número 2 eram mais amigáveis aos usuários, como mostradas no exterior em exemplos como notas de 20 dólares nos EUA. Contudo, a maioria das máquinas de venda automática não aceita ou distribui notas de 2.000 ienes.

De acordo com a filial do Banco do Japão em Nara, a circulação de notas de 2.000 ienes em Okinawa aumentou para cerca de 6 milhões, devido em parte ao seu design no anverso que incorpora uma imagem do Shureimon do Castelo de Shuri, um local turístico.

O Monte Fuji no verso da nota de 500 ienes (Wikimedia/Eclipse2009)

Os caixas eletrônicos do Banco de Okinawa dispensam notas de 2.000 ienes, a não ser que os usuários apertem um botão que “não querem”.

Em uma tentativa de aumentar a popularidade das notas, o governo conta com visitantes do exterior para promover dinâmica e aumentar o uso das notas de 2.000 ienes. O governo distribuiu um grande número de panfletos em inglês para enfatizar as notas em aeroportos, hotéis e casas de câmbio.

Fonte: Yomiuri
Imagens: Wikimedia

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Nissan expandirá linha de elétricos com sedan de luxo

Publicado em 19 de setembro de 2018, em Sociedade

A Nissan, fabricante do elétrico Leaf planeja desenvolver o novo modelo com base em um sedan existente vendido no exterior sob a marca Infiniti.

Um carro conceito elétrico Infiniti. O primeiro sedan de luxo elétrico da Nissan terá base em um carro vendido sob a marca Infiniti (Nikkei)

A Nissan Motor começará a produzir um sedan de luxo elétrico até o final de 2020, de acordo com fontes.

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A fabricante japonesa do carro elétrico Leaf planeja desenvolver o novo modelo com base em um sedan existente vendido no exterior sob a marca Infiniti. No Japão, a nova versão elétrica será comercializada sob a marca Nissan.

A fabricante abriu novos caminhos com o compacto elétrico Leaf em 2010, continuando a vender mais de 350.000 unidades em todo o mundo. A medida da empresa para expandir sua linha de elétricos para o segmento de luxo marca um passo significante na mudança global que se afasta dos carros movidos a gasolina.

O novo modelo será produzido na fábrica da Nissan na província de Tochigi. A empresa planeja gastar várias centenas de milhões de dólares na planta para produção de carro elétrico, com a meta de introduzir o modelo em 2021.

Atualmente o Leaf é produzido nos EUA e Reino Unido, assim como a na planta de Oppama da Nissan ao sul de Tóquio.

As prioridades atuais para o novo modelo são baterias e outras tecnologias para aumentar a quilometragem.

Esforços iniciais para desenvolver carros elétricos tiveram foco nos compactos, enquanto as montadoras trabalhavam para superar problemas de desempenho. Progresso na tecnologia de motor e bateria está tornando os modelos maiores mais viáveis.

A estratégia da Nissan é posicionar o Leaf como um carro elétrico acessível, enquanto confina o mercado de gama alta com o novo modelo.

Fonte: Nikkei
Imagem: Nikkei, Banco de imagens

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