Homem morre de câncer e ministério reconhece que foi pelo trabalho na usina nuclear

Pela primeira vez a morte por câncer foi reconhecida como de consequência no trabalho na usina nuclear.

Homem serviu por 30 anos na Central Nuclear de Fukushima I e morreu de câncer de pulmão (Mainichi)

Um trabalhador na usina nuclear, na faixa dos 50 anos, morreu por causa do câncer de pulmão. A doença foi descoberta em fevereiro de 2016 e a família enlutada deu entrada no pedido de reconhecimento como sendo em decorrência das atividades na usina.

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O Ministério do Trabalho, Saúde e Bem-Estar informou na terça-feira (4) que ainda que tenha sido após sua morte, foi reconhecida como doença decorrente do trabalho na Central Nuclear de Fukushima I.

A vítima trabalhou por quase 30 anos em uma empresa cooperada da TEPCO, em Ibaraki. Serviu por 3 décadas na central nuclear e suas atividades foram de envolvimento direto com a radiação.

Logo depois do acidente nuclear, ele trabalhou na descontaminação e também no monitoramento.

A dose cumulativa de exposição nuclear foi de cerca de 195mSv, dos quais 74mSv foram após o acidente da Central Nuclear de Fukushima I.

Este foi o quinto caso de reconhecimento de morte de trabalhadores por exposição à radiação pelo ministério. Anteriormente foram de casos de outras doenças como leucemia e câncer de tireoide. Mas de câncer de pulmão foi a primeira vez e ocorreu em 31 de agosto. 

Fontes: JNN, Asahi e Mainichi Foto aérea: Mainichi

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Casal mais velho do mundo é homenageado no Japão

Publicado em 5 de setembro de 2018, em Notícias do Mundo

Masao e Miyako foram confirmados pelo Guinness como o casal vivo mais velho do mundo por idade agregada, 208 anos.

Miyako, 100 anos, e Masao, de 108, se casaram em 1937 (Reuters)

O Japão é conhecido por sua abundância de centenários e pode agora confirmar que tem o casal vivo mais velho do mundo, com uma idade combinada de 208 – uma proeza que a esposa dá méritos a sua paciência durante 80 anos de casamento.

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Masao Matsumoto, de 108 anos, e sua esposa Miyako, de 100, foram confirmados pelo Guinness World Records como o casal vivo mais velho do mundo por idade agregada, estando casados desde outubro de 1937.

“Estou tão feliz. E isso é graças à minha paciência, realmente”, disse Miyako com um sorriso, posando com Masao e outros membros da família em frente a um certificado emoldurado na casa de repouso onde vivem.

“Estou tão agradecida que isso me leva às lágrimas”, disse ela à Reuters.

Os Matsumotos nunca conseguiram realizar uma cerimônia de casamento, visto que o Japão estava entrando na guerra e Masao foi enviado ao exterior como soldado, mas isso não foi obstáculo para eles formarem uma família grande – incluindo o 25º bisneto que nasceu no mês passado.

Masao Matsumoto, de 108 anos, e sua esposa Miyako, de 100, foram confirmados pelo Guinness World Records como o casal vivo mais velho do mundo por idade agregada (Reuters)

“Eles entraram no último capítulo da vida deles. Foi uma honra (para eles) receber essa premiação. Eu adoraria que eles continuassem a viver uma vida de paz”, disse a neta Hiromi.

Os japoneses têm a maior expectativa de vida no mundo, com dados do ministério da saúde do país mostrando que eles estão em 2º lugar na classificação, com idade média de 84, atrás apenas da população de Hong Kong.

O recorde para o casal mais velho do mundo por idade agregada ainda pertence aos noruegueses Karl e Gurdren Dolven, que tinham uma idade combinada de 210 anos, 1 mês e 34 dias quando Gurdren morreu em 2004, de acordo com o Guinness World Records.

Fonte: Agência Reuters

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