Tsunami arrasta casas na ilha indonésia de Sulawesi

Um terremoto de magnitude 7,5 sacudiu a ilha de Sulawesi, na Indonésia, na sexta-feira (28), causando tsunami.

As águas atingiram prédios e uma grande mesquita que desabou por causa da força das ondas (Channel NewsAsia)

Um forte terremoto de magnitude 7,5 sacudiu a ilha de Sulawesi, na Indonésia, na sexta-feira (28), causando um tsunami de 3 metros de altura que uma autoridade disse ter arrastado casas em pelo menos duas cidades.

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O porta-voz da agência de desastres, Sutopo Purwo Nugroho, disse que o tsunami atingiu Palu, a capital da província central de Sulawesi, assim como a cidade menor de Donggala e vários outros povoados costeiros.

Imagens de rede de televisão indonésia mostraram um vídeo de smartphone de uma onda violenta, com pessoas gritando e correndo. As águas atingiram prédios e uma grande mesquita que desabou por causa da força das ondas.

Veja o vídeo:


Casas foram arrastadas e há relatos de famílias desaparecidas, disse Nugroho, salientando que as redes de comunicação e energia na área foram interrompidas.

“O corte nas redes de telecomunicação e a escuridão estão dificultando os esforços para obter informações”, disse ele. “Todo o potencial nacional será enviado e amanhã de manhã enviaremos helicópteros para dar assistência nas áreas afetadas pelo tsunami”.

A região foi atingida por um forte terremoto de magnitude 7,5 na sexta-feira e várias réplicas fortes, incluindo uma de 6,7. Um tremor anterior de magnitude 6,1 na central de Sulawesi, também na sexta-feira, deixou vários mortos, feriu 10 e destruiu dezenas de casas.

A chefe da agência de meteorologia e geofísica, Dwikorita Karnawati, disse que as ondas chegaram a 3 metros de altura. Ela disse que o alerta de tsunami desencadeado pelo terremoto maior, em vigor por cerca de meia hora, foi retirado após o tsunami ter cessado.

O aeroporto de Palu interrompeu as operações por 24 horas devido aos danos provocados pelo terremoto, de acordo com a AirNav, que supervisiona o tráfego aéreo na Indonésia.

O porta-voz das Nações Unidas, Stephan Dujarric, disse que oficiais da organização estavam em contato com autoridades indonésias e “estão prontos para fornecer apoio conforme exigido”.

A Indonésia é propensa a terremotos por causa de sua localização no “Anel de Fogo”, um arco de vulcões e falhas geológicas no Círculo do Pacífico.

Em dezembro de 2004, um massivo terremoto de magnitude 9,1 ao largo da costa de Sumatra no oeste da Indonésia causou um tsunami que matou 230.000 pessoas em dezenas de países.

Fonte: Mainichi
Imagem: Channel NewsAsia

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Estação espacial chinesa Tiangong-2 cairá na Terra em 2019

Publicado em 29 de setembro de 2018, em Notícias do Mundo

O programa Tiangong é visado como os passos iniciais para a meta espacial máxima da China: lançar uma estação espacial permanente por volta do ano 2022.

A imagem acima da CCTV – China Central Television, em 1º de abril de 2018, mostra uma foto de arquivo da Tiangong-1, a estação espacial experimental chinesa, antes de sua queda na Terra (Stranger Imagine China via CNN)

A segunda estação espacial chinesa retornará à Terra em julho de 2019 em uma destruição controlada, disse a agência espacial do país na quarta-feira (26).

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O anúncio ocorre a menos de seis meses após a primeira estação espacial do país, a Tiangong-1, ter sido destaque na mídia internacional quando ela caiu no oceano, em uma descida descontrolada.

Ela caiu no Oceano Pacífico Sul em abril, com grande parte de sua estrutura se queimando na atmosfera antes de atingir o oceano.

A segunda estação espacial, a Tiangong-2, que está em órbita há dois anos, foi lançada em 2016. De acordo com a mídia estatal, ela executou 14 projetos e levou uma carga de 600Kg de carga.

“Ela ficará em órbita até julho de 2019, e então será controlada para desorbitar”, disse Lin Xiqiang, vice-diretor do Escritório de Engenharia Espacial Tripulada da China, de acordo com a mídia estatal.

Em 2016, dois astronautas passaram um mês dentro da Tiangong-2 como parte da missão tripulada espacial mais longa da China. De acordo com a mídia estatal, eles conduziram experimentos relacionados à medicina, física e biologia.

Ela terá durado apenas a metade do tempo que sua predecessora passou em órbita. A Tiangong-1 foi lançada em setembro de 2011 e passou pelo menos cinco anos em operação antes de “parar de funcionar” em março de 2016, de acordo com representantes da agência espacial chinesa.

O programa Tiangong (Tiangong significa palácio celestial) é visado como os passos iniciais para a meta espacial máxima da China: lançar uma estação espacial permanente por volta do ano 2022.

Contudo, uma estação espacial é somente uma parte das ambições de variação ampla do governo chinês quando se trata de seu programa espacial.

Em agosto, Pequim revelou o veículo de exploração espacial que ela estava planejando enviar para explorar o “lado escuro” da lua no final de 2018, enquanto o lançamento da primeira sonda do país a Marte está planejada para 2020.

“Nosso objetivo total é que, até 2030, a China esteja entre as maiores potências espaciais do mundo”, disse aos repórteres em 2016 Wu Yanhua, vice-diretor da agência nacional espacial do país.

Fonte e imagem: CNN

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