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O número de pacientes infectados com rubéola – também conhecida como sarampo alemão – situou-se a 362, quase o dobro do ano anterior, com muitos dos casos detectados em Tóquio e províncias próximas, informou o NIID- Instituto Nacional de Doenças Infecciosas nesta terça-feira (11).
O NIID alerta que um potencial surto de rubéola pode até afetar a operação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Japão em 2020 e está pedindo às pessoas, principalmente homens japoneses de 30 e 50 anos, que se vacinem, visto que muitos não foram imunizados suficientemente contra a rubéola.
O mais recente relatório, até 2 de setembro, mostrou que 75 novos casos foram relatados em uma semana, queda de 97 em relação à anterior. Desses, 28 foram em Tóquio, 11 em Chiba, 8 em Kanagawa, 7 em Aichi, 5 em Ibaraki e 5 em Saitama.
A rubéola (fushin, em japonês), doença altamente contagiosa geralmente transmitida através de gotículas da tosse e espirro, tem um impacto grave na saúde se contraída por mulheres nos estágios iniciais da gravidez, visto que ela pode causar problemas cardíacos, auditivos e de visão nos bebês.
A vacinação é eficaz na prevenção da infecção, mas as mulheres que já estão grávidas não podem ser imunizadas, visto que a vacina em si pode ter um impacto sobre o bebê.
Em 2013, o Japão vivenciou um surto de rubéola, com mais de 10.000 pessoas infectadas. Desde então, casos de infecção caíram, mas houve um ressurgimento desde julho deste ano, com muitos dos pacientes sendo homens com faixa etária de 30 anos ou mais velhos.
A rubéola
O agente etiológico da rubéola é um vírus do tipo Rubivirus que é facilmente transmitido de pessoa para pessoa através de pequenas gotículas de saliva, que podem acabar sendo distribuídas no ambiente quando alguém infectado com a doença espirra, tosse ou fala, por exemplo.
Normalmente, a pessoa com rubéola pode transmitir a doença durante cerca de 2 semanas ou até que os sintomas na pele desapareçam completamente.
Seu tratamento é apenas para controlar os sintomas, e normalmente, esta doença não tem graves complicações.
No entanto, a contaminação com rubéola durante a gravidez pode ser grave. Se a mulher nunca teve contato com a doença ou nunca foi vacinada deve fazer a imunização antes de engravidar.
Fonte: Kyodo, Japan Today
Imagem: NHK