Junho a agosto de 2018 foi o período mais quente de verão desde o final da 2ª Guerra Mundial, com a temperatura média no leste do Japão 1.7ºC mais alta que o normal, divulgou a AMJ- Agência de Meteorologia do Japão.
Para a área oeste do Japão, as temperaturas ficaram 1.1ºC mais altas do que a média anual, e este verão foi o segundo mais quente desde 1946, quando as estatísticas começaram a ser registradas.
Um total de 18 tufões foram observados durante o período de 3 meses, ficando a par com o recorde histórico em 1994. Oficiais da AMJ disseram que este verão estabeleceu muitos recordes “por causa do clima atípico”.
De acordo com a AMJ, ondas de calor estagnaram sobre o arquipélago devido à formação de dois sistemas de alta pressão, englobando o Tibetano acima e o Pacífico abaixo.
A região Kanto-Koshin no leste do Japão observou uma temperatura média que foi 1.8ºC mais alta que o normal. O número para a região Tokai na central do Japão foi 1.6ºC mais alto, 1.5ºC na região Hokuriku e 1.3ºC para as regiões Tohoku no norte, Kinki e Chugoku no oeste e Kyushu no sul.
As temperaturas para Hokkaido, no extremo norte do arquipélago e Okinawa no extremo sul não tiveram alteração da média anual.
Uma temperatura recorde de 41,1ºC foi registrada na cidade de Kumagaya (Saitama) em 23 de julho. Registros de alta temperatura foram atualizados em 202 de 927 pontos de observação em toda a nação. O número total de pontos onde o termômetro atingiu os 35ºC ou mais foi de 6.479 neste verão – alta de 5.014 em 2010.
Tufões e chuvas históricas
Em relação aos tufões, chuvas históricas foram observadas na costa do Mar do Japão, na parte norte, na costa do Pacífico das regiões a oeste do país e em Okinawa e nas Ilhas Amami, no sul.
Okinawa e Amami registraram volume de chuva 1.77 vez maior que a média anual, marcando a maior quantidade já observada. A costa do Pacífico do oeste do Japão, atingida por chuvas massivas no final de junho e início de julho, registrou precipitação 1,33 vez maior que o normal.
Fonte: Mainichi Imagem: JAXA