Escola japonesa em Aichi realiza evento de integração com brasileiros

O intuito do evento foi a interação entre estrangeiros e os residentes locais. Na escola há muitos estrangeiros, dos quais os brasileiros são a maioria.

Evento na escola japonesa Higashi Shogakkou em Iwakura

O evento Esperança no Kai aconteceu no sábado (27) na escola japonesa Higashi Shogakkou em Iwakura (Aichi).

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O intuito do evento foi a interação entre estrangeiros e os residentes locais. Na escola há muitos estrangeiros dos quais os brasileiros são a maioria.

Os brasileiros que participaram do evento

Este evento está sendo realizado pelo 3º ano consecutivo e em 2018, pais estrangeiros tiveram participação ativa no comitê do PTA da escola Higashi Shogakkou.

Pela primeira vez, os brasileiros ganharam um espaço para falar mais sobre a cultura, diversidades e costumes do Brasil.

Lívia, Giovanna e Amanda sambando e encantando. Ao fundo, as crianças cantando o refrão da música

“Quando pensamos neste projeto queríamos falar do Brasil em sua extensão, um Brasil de diversidades, rico em culturas, muito calor humano e alegria”, contam Vanessa e Viviane, idealizadoras do projeto e participantes ativas do comitê do PTA.

Contamos com a colaboração da escola que sempre mantém esse contato com os estrangeiros, procurando sempre por uma boa convivência e interação entre todos.

Integrantes do comitê PTA: diretor, vice-diretor, professores e alunos da escola

No dia do evento, pais de alunos fizeram apresentação cantada da música Aquarela do Brasil, escrita pelo compositor Ary Barroso em 1939 e mundialmente conhecida através das vozes de grandes cantores da MPB como Gilberto Gil, Carmem Miranda, Caetano Veloso, Gal Costa dentre outros.

Mity cantando Aquarela do Brasil e slide ao fundo com fotos do Brasil

A apresentação contou com a participação especial de Mity. “Eu aceitei participar do evento porque é um orgulho representar o nosso Brasil!”, disse ela. “E meu filho ficou muito feliz, quando me encontrou me disse que cantei muito bonito!”.

Houve  também uma breve apresentação de capoeira, que é um dos esportes mais famosos no Brasil por sua mistura de arte, cultura popular e musicalidade, com o grupo Camaleão que abrilhantou o evento com muito gingado e alegria.

Grupo de Capoeira Camaleão

Além dos integrantes do grupo, houve a participação de dois alunos da escola Higashi Shogakkou, Mayara e Yudi, que já praticam esse esporte.

Pimenta, o professor responsável disse que sempre faz apresentações em escolas japonesas, mas ficou muito surpreso pela quantidade de estrangeiros na escola e acha de mera importância a interação entre todos. Ele ainda diz que gostou muito dos pais e alunos cantando a música da Aquarela do Brasil, e mostra que o Brasil não é só futebol e carnaval.

Uma dança de forró representada por uma das integrantes do comitê do PTA e uma das idealizadoras do projeto, junto ao seu esposo, também fez parte deste evento mostrando uma pequena performance com uma mistura de xote, xaxado e arrasta pé. O esposo Eudes disse que ficou muito feliz com o resultado.

Dança de forró

Por fim, com direito a músicas brasileiras tocadas de fundo, foi oferecida uma degustação do famoso churrasco brasileiro acompanhado por pães e vinagrete, o “queridinho” dos japoneses.

O preparo foi feito na manhã do evento por integrantes do comitê do PTA com a colaboração de pais e mães brasileiros. No final foram distribuídos dois dos mais famosos doces típicos do Brasil, brigadeiro e beijinho, como uma lembrança do Brasil.

Brigadeiros e beijinhos distribuídos no final do evento

Vale ressaltar que os ingredientes para tornar essa festa um sucesso foram graças à colaboração dos pais brasileiros dos alunos da escola Higashi Shogakkou.

O evento teve sucesso garantido pela união e dedicação de todos os envolvidos pra fazer deste pequeno momento o começo de outras e novas oportunidades.

Fotos e texto: Vanessa Miike- integrante do comitê do PTA e uma das idealizadoras do evento

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Empresa no Japão recompensa funcionários que têm uma noite inteira de sono

Publicado em 29 de outubro de 2018, em Curiosidades

Além de incentivos para o sono, a empresa também promove uma melhor alimentação, exercícios físicos e um ambiente de trabalho mais positivo.

Mais de 92% dos japoneses com mais de 20 anos de idade dizem que não dormem o suficiente (imagem ilustrativa)

Kazuhiko Moriyama aposta que trabalhadores bem descansados são melhores para os negócios. De fato, ele está investindo dinheiro nisso.

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Funcionários que dormem pelo menos seis horas por noite, por pelo menos cinco dias por semana, são recompensados com pontos pela Crazy Inc., uma empresa no Japão que organiza casamentos.

Os pontos podem ser trocados por comida na cantina da empresa que valem 64.000 ienes (570 dólares) por ano. O descanso noturno será monitorado ao usar um app desenvolvido pela Airweave Inc., um fabricante de travesseiros.

Mais de 92% dos japoneses com mais de 20 anos de idade dizem que não dormem o suficiente, de acordo com uma pesquisa realizada pela Fuji Ryoki, um fabricante de produtos saudáveis.

Por causa de escassez de mão de obra e crença cultural de longa data do nobre sacrifício para o bem corporativo, o Japão se tornou notável para um fenômeno chamado de morte por excesso de trabalho, que levou a vida de um funcionário de agência de publicidade em 2015.

Funcionários com vidas mais felizes levarão a um melhor desempenho no escritório, de acordo com Moriyama.

“Você precisa proteger os direitos de seus funcionários, caso contrário o país por si só vai enfraquecer”, disse Moriyama.

Além de incentivos para o sono, a empresa Crazy também promove uma melhor alimentação, exercícios físicos e um ambiente de trabalho mais positivo. O suporte para mães que têm filhos pequenos está disponível, assim como a oportunidade de tirar folga em dias úteis regulares.

Há uma certa evidência de que uma boa noite de sono pode levar a um desempenho melhorado de negócios e maior crescimento econômico.

O sono insuficiente custa à economia dos EUA cerca de 411 bilhões de dólares ao ano, ou 2.28% do PIB, de acordo com um estudo realizado em 2009 pela Rand Corp. Para o Japão, o prejuízo estimado é de 138 bilhões de dólares, ou 2.92% do PIB.

“Eventualmente quero atingir 1 milhão de funcionários”, disse Moriyama. “Quero fazer algo que outras pessoas acham que é maluco”.

Fonte: The Economic times
Imagem: Banco de imagens

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