Mulher se mata junto com os filhos após marido forjar morte

O homem forjou a própria morte para receber dinheiro do seguro, mas a esposa não sabia do plano do marido.

O plano do homem para receber dinheiro do seguro de vida chegou a proporções trágicas. Na imagem acima o casal He e Dai (Weibo via BBC)

Um homem na China, cuja esposa se matou junto com os filhos após ele alegadamente ter forjado a própria morte para receber o dinheiro do seguro de vida, se entregou à polícia.

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O homem de 34 anos supostamente morreu após o carro que dirigia ter sido encontrado em um rio, embora seu corpo nunca tivesse sido recuperado.

Ele não disse à esposa sobre seu suposto plano e ela acreditou que ele tinha morrido.

Ela então pulou  em um lago com seus dois filhos pequenos após postar online uma mensagem de suicídio.

Segundo a polícia, o nome do homem é He e ele se entregou na delegacia em Xinhua, na província de Hunan, em 12 de outubro.

Ele foi detido sob acusações de fraude de seguro e danos intencionais à propriedade, disse a polícia de Xinhua em uma declaração na plataforma de mídia social WeChat.

No início de setembro, He adquiriu um plano de seguro no valor de um milhão de yuans ($145.000) sem o conhecimento de sua esposa, disse a polícia.

De acordo com uma reportagem divulgada pela mídia estatal Voice of China, a esposa Dai foi colocada como beneficiária.

Em 19 de setembro, He usou um veículo emprestado para forjar sua própria morte em um acidente de carro, disse a polícia. Descobriu-se que ele tinha pego empréstimos de mais de 100.000 yuans.

Em 11 de outubro, os corpos de sua esposa de 31 anos e de seus dois filhos, um menino de 4 e uma menina de 3, foram encontrados em um lago perto da residência onde moravam, de acordo com o Voice of China.

Na mensagem de suicídio postada no WeChat, ela escreveu que a família do marido a culpava pelo desaparecimento dele, dizendo que ela não tinha um trabalho e que gastava muito dinheiro.

Ela explicou que não trabalhava porque queria cuidar da filha mais nova e que seus gastos eram razoáveis.

“Quero usar minha vida para provar a mim mesma”, disse ela na mensagem.

Dai também disse que o marido e ela eram felizes no casamento e que sentia muita falta dele. Ela escreveu que estava cometendo suicídio e levando as crianças para que a família pudesse ficar junta.

He se entregou no dia seguinte após saber da morte de sua família.

Antes, ele havia postado um vídeo online o qual circulou amplamente, em que ele chorava e dizia que tinha emprestado dinheiro para pagar o tratamento de sua filha de 3 anos, que sofria de epilepsia.

O incidente foi amplamente comentado em toda a mídia social chinesa na última semana, espalhando discussões sobre pressões financeiras e questões de família.

A hasgtag #ManFakesDeathLeadingtoWifeDeath foi vista quase 29 milhões de vezes no microblog Weibo.

Fonte: BBC, Straits Times
Imagem: BBC, Banco de imagens

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Francesa questiona Abe e Macron sobre o desaparecimento de sua irmã no Japão

Publicado em 18 de outubro de 2018, em Sociedade

Tiphaine Véron, de 36 anos, desapareceu em 29 de julho após sair para caminhar em Nikko (Tochigi), onde ela estava passando férias.

Tiphaine Véron desapareceu em 29 de julho após sair para caminhar em Nikko (Tochigi), onde ela estava passando férias (ANN)

Uma francesa, na quarta-feira (17), foi até o palácio presidencial francês para questionar o presidente Emmanuel Macron e o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe sobre o destino de sua irmã desaparecida no Japão.

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“Sr. Presidente, sou a irmã de Tiphaine Véron, desaparecida no Japão”, disse Sibylle Véron, que apareceu entre um grupo de jornalistas reunidos para ouvir Abe e Macron proferirem uma declaração conjunta no jardim do Palácio do Eliseu.

“Deveríamos discutir isso, mas no contexto apropriado porque eu entro em detalhes quando investigo as coisas”, respondeu Macron.

“Não estou acostumado a lidar com tais assuntos diante da mídia”, frisou ele.

Véron foi então convidada por membros do pessoal diplomático ao Palácio do Eliseu enquanto Abe e Macron realizavam um almoço de trabalho.

Tiphaine Véron, de 36 anos, que mora na cidade central francesa de Poitiers, desapareceu em 29 de julho após sair para caminhar em Nikko (Tochigi), onde ela estava passando férias.

Véron, que sofre de epilepsia, passaria dois dias na área, famosa por seus templos e encostas repletas de área verde.

A polícia japonesa montou uma operação de busca, mas não encontrou traços de Véron, disseram as autoridades francesas, as quais também iniciaram uma investigação sobre seu desaparecimento – um procedimento padrão na França quando algo acontece com algum de seus cidadãos no exterior.

Na declaração conjunta, Macron e Abe salientaram que seus países, os quais no próximo ano vão presidir respectivamente os grupos de estados industrializados G7 e G20, vão pressionar parceiros a reforçar o livre comércio e multilateralismo.

Fonte: Japan Today, AFP
Imagem: ANN

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