A Agência Nacional de Polícia informou na quinta-feira (4) os dados dos casos que as autoridades interferiram em relação aos crimes de pornografia infantil. Foram 1.423 casos no primeiro semestre deste ano, com aumento de 281 em relação ao mesmo período do ano anterior.
O número de pessoas detidas também subiu para mais de mil, com aumento de 277, totalizando 1.053.
Foram os maiores registros da história do país, os quais ilustram a realidade dos crimes sexuais envolvendo menores.
As vítimas menores de 18 anos foram 615 pessoas, igualmente com aumento. A maioria de 73% é de estudantes colegiais com 38% e ginasiais com 35%. Não menos preocupante são os estudantes do primário, com 22%.
Pornografia infantil, os motivos e as redes sociais
Na análise do conteúdo dos danos os dados mostram:
- 39% tiraram selfies de nudez
- 25% foram de fotos ou vídeos tirados escondidos pelos criminosos
- 15% são de prostituição infantil e voyeurismo
Ao olhar mais detalhadamente, selfies de nudez foram feitas por colegiais (45%) e ginasiais (46%).
Os dados revelam que 702 desses menores se encontraram com os criminosos com objetivos financeiro e para sexo.
As redes sociais foram usadas pelos criminosos para envolver 856 menores de 18 anos. A agência informou também que 86% desses menores usam smartphone sem o serviço de filtragem.
As mais usadas foram Twitter, seguido de apps como Himabu (ひま部), LINE e Marin chat (マリンチャット), entre outros.
Fontes: Sankei e Asahi Foto: PxHere