Terremoto na Indonésia: mais de 5 mil pessoas ainda estão desaparecidas

Cerca de 5.000 pessoas podem estar desaparecidas em Baleroa e Petobo, que foram gravemente atingidas por liquefação do solo.

Terremoto de magnitude 7,5 seguido de tsunami atingiu a Indonésia em 28 de setembro (NHK)

Mais de cinco mil pessoas ainda podem estar desaparecidas na Indonésia após um forte terremoto ter atingido a ilha de Sulawesi há pouco mais de uma semana, informaram oficiais no domingo (7).

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Milhares de pessoas podem estar desaparecidas nas cidades de Baleroa e Petobo, onde rios de terra arrastaram bairros inteiros após o terremoto de magnitude 7,5 seguido de tsunami em 28 de setembro.

O número confirmado de mortes em decorrência do desastre agora é de 1.763 com 265 pessoas desaparecidas em Palu, a maior cidade da ilha de Sulawesi, disse o porta-voz da Agência de Gestão de Desastres na Indonésia, Sutopo Purwo Nugroho, aos repórteres em Jakarta no domingo.

Quase todos os mortos foram enterrados em sepulturas coletivas. Outras 62.000 pessoas ficaram desabrigadas após o desastre, disse Nugroho.

O porta-voz indicou que cerca de 5.000 pessoas poderiam estar desaparecidas em Baleroa e Petobo, que foram gravemente atingidas por liquefação do solo – um processo em que o solo fica saturado com a água, fazendo com que ele exploda em torrentes as quais fazem os prédios tombarem.

Nos dias após o terremoto, mais de 1.000 casas nas cidades ficaram soterradas por rios de terra.

Na cidade de Palu, lar para cerca de 350.000 pessoas, imagens mostraram pessoas correndo para encontrar solo firme, visto que estruturas foram destruídas por ondas de terra ondulante.

“A liquefação ocorre quando solo arenoso solto com águas subterrâneas pouco profundas estão sujeitos a uma carga repentina como o balanço de um terremoto”, explicou Jonathan Stewart, professor no Departamento de Engenharia Ambiental e Civil da Universidade da Califórnia, em Los Angeles.

“Durante o terremoto, a pressão da água é gerada no solo, o que causa uma dramática perda de força”, frisou Stewart. “A perda de força pode ser tão grande que o solo se comporta quase como um líquido”.

Acredita-se que o processo tenha desempenhado um papel em outros terremotos, como aqueles no Japão e na Nova Zelândia, ambos em 2011.

Enquanto isso em Sulawesi, 82.000 membros das forças armadas e voluntários continuam com os esforços de busca e resgate. A ilha foi atingida por 451 réplicas desde o de magnitude 7,5 em 28 de setembro.

Fonte: BBC
Imagem: NHK

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DJ David Morales é preso no Japão com ecstasy na bagagem de mão

Publicado em 8 de outubro de 2018, em Sociedade

Autoridades teriam encontrado quantidade mínima de MDMA na bagagem de mão de Morales.

Morales foi preso após mínimas quantidades de ecstasy terem sido encontradas em sua bagagem de mão (ANN)

O DJ americano David Morales foi preso no domingo (7) no aeroporto de Fukuoka por suspeita de contrabando de drogas, após uma mínima quantidade de ecstasy ter sido encontrada em seu poder, disseram a polícia e a mídia local.

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Morales foi detido após um oficial da alfândega ter encontrado a droga indutora de euforia MDMA (metilenodioximetanfetamina), denominada popularmente como ecstasy, quando Morales desembarcou no aeroporto, vindo de Hong Kong, na tarde de sábado (6).

“Ele foi preso por violar a lei de controle de narcóticos e psicotrópicos”, disse um porta-voz da polícia à AFP.

Autoridades teriam encontrado cinco grânulos de MDMA – com peso de 0,3 grama – na bagagem de mão de Morales, de acordo com o jornal Asahi.

O jornal Sankei divulgou que o DJ de 56 anos negou as alegações dizendo: “Não é meu. Alguém deve ter tentado armar pra mim”.

Morales participaria de um evento no distrito de Shibuya em Tóquio no domingo, de acordo com a polícia. Ele aparentemente parou em Fukoka para se encontrar com pessoas envolvidas no evento.

David Morales foi uma figura influenciadora na cena da dança em Nova York durante os anos 1980 e 1990. Ele remixou e produziu lançamentos para artistas que incluíram Mariah Carey, Aretha Franklin, Michael Jackson e Janet Jackson, de acordo com seu site.

O DJ foi nomeado para seu primeiro Grammy Awards em 1996 como produtor para a música “Fantasy” de Mariah Carey. Dois anos depois, ele ganhou o Grammy para o “Remixer of the Year”.

O Japão tem leis antidrogas rigorosas onde mesmo a posse de quantidades mínimas pode levar a sentenças de prisão. A posse de ecstasy para uso recreativo, não importando o quão pequena seja a quantidade, implica uma sentença máxima de prisão de sete anos e o pagamento de uma multa no valor de três milhões de ienes.

Paul McCartney passou nove dias em uma prisão de Tóquio no ano de 1980 após ter sido pego no aeroporto com um pacote de maconha dentro de sua mala.

Fonte: Japan Today, AFP, Asahi
Imagem: ANN

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