A estátua mais alta do mundo é inaugurada

O primeiro-ministro da Índia frisou que a estátua serviria como uma grande atração turística, mas residentes locais dizem que a construção foi um grande desperdício de dinheiro público.

A estátua de 182 metros de altura é um tributo revestido de bronze ao líder da independência Sardar Vallabhbhai Patel (BBC)

A Índia inaugurou a estátua mais alta do mundo, cuja construção custou 430 milhões de dólares.

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A estrutura de 182 metros de altura que fica no estado de Gurajat, no oeste da Índia, é um tributo revestido de bronze ao líder da independência Sardar Vallabhbhai Patel.

O primeiro-ministro Narendra Modi disse que a “estátua da unidade” serviria como uma grande atração turística.

Contudo, os residentes locais dizem que isso é um grande desperdício de dinheiro público e que os fundos poderiam ter sido usados de melhor maneira.

Modi, que inaugurou a estátua em um grande evento, disse que ela é “um símbolo da integridade e determinação da Índia”.

Ela é quase duas vezes maior que a Estátua da Liberdade de Nova York e ultrapassou a altura do Buda do Templo da Primavera na China, que tem 128 metros, anteriormente a estátua mais alta no mundo.

Comparativo de alturas (traduzido do gráfico da BBC)

Mas a estátua da unidade não continuará sendo a mais alta do mundo por muito tempo. O governo do estado de Maharashtra está construindo um memorial para o rei guerreiro de Maratha, Shivaji, cuja altura estimada é de 190 metros.

Patel foi o primeiro ministro de assuntos internos da Índia e vice-primeiro ministro. Ele era conhecido como o “Homem de Ferro da Índia” após ter persuadido estados feudais a se unirem e se tornarem parte do estado indiano após a indepedência.

Autoridades esperam que o local, situado a cerca de 200Km da principal cidade de Gujarat, Ahmedabad, atraia cerca de 2,5 milhões de turistas anualmente e ajude a aumentar a economia local.

Os visitantes poderão subir até a galeria de visualização que fica perto da parte do peito da estátua, a uma altura de 153 metros.

Fonte e imagens: BBC

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Por medo de falar com estrangeiros, atendente deixou vários turistas entrarem de graça em jardim

Publicado em 1 de novembro de 2018, em Sociedade

“Eu não falo qualquer outra língua e fiquei apavorado quando um estrangeiro começou a gritar comigo muito tempo atrás”, disse o homem.

O jardim em Tóquio, o Shinjuku Gyoen, é uma atração turística (Wikimedia/AllisonMiller)

Um atendente que trabalhava em um popular jardim em Tóquio causou um prejuízo de milhões de ienes porque ele tinha “muito medo” de pedir aos visitantes estrangeiros que pagassem o valor da entrada.

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O homem, que tem cerca de 70 anos, admitiu não ter coletado os valores de entrada para o Shinjuku Gyoen após uma investigação ter sido iniciada depois de um aviso de outro funcionário.

O atendente, cujo nome não foi revelado e que se aposentou desde então, disse que parou de coletar o valor do ingresso de 200 ienes para adultos e 50 ienes para crianças em abril de 2014, e continuou permitindo a entrada de graça de visitantes estrangeiros por cerca de dois anos e meio.

Como resultado, 160 mil pessoas entraram no jardim sem pagar.

O ministério do meio ambiente, que administra o jardim, disse nesta semana que havia levado um prejuízo de pelo menos 25 milhões de ienes como resultado.

Segundo reportagens locais, o homem disse aos investigadores do ministério que há alguns anos um turista estrangeiro gritou com ele e após isso passou a ficar com medo.

“Eu não falo qualquer outro idioma e fiquei apavorado quando um estrangeiro começou a gritar comigo um tempo atrás”, disse ele aos oficiais do ministério, de acordo com o site Sora News.

O homem distribuía os ingressos sem cobrar dos visitantes estrangeiros, então pedia a um colega que tinha acesso à base de dados do jardim que cancelasse as vendas para que não houvesse discrepância entre o lucro registrado e o atual.

A manobra durou até o fim de dezembro de 2016 quando um outro funcionário notou que o atendente estava agindo de forma estranha quando emitia um ingresso a um visitante estrangeiro e alertou a gerência.

O atendente teve uma redução de 10% de seu salário, de acordo com o Sankei Shimbun. Ele pediu para se aposentar e ofereceu devolver metade de seu bônus de aposentadoria, cerca de 300 mil ienes.

Fonte: The Guardian, Sora News
Imagem: Wikimedia

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