Pequena ilha em Hokkaido pode ter desaparecido

Há quatro anos, o governo japonês deu à ilha o nome oficial de Esanbe Hanakita Kojima, que serve como base para o limite das águas territoriais do país.

A pequena ilha fica a cerca de 500 metros ao largo da costa da vila de Sarufutsu (NHK)

A Guarda Costeira do Japão disse que uma pequena ilha desabitada ao largo da província de Hokkaido pode ter desaparecido devido à erosão por ondas e gelo flutuante.

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A NHK soube de oficiais da guarda costeira que a ilha, nomeada Esanbe Hanakita Kojima, a cerca de 500 metros ao largo da costa da vila de Sarufutsu, pode ter desaparecido.

A guarda costeira recebeu um relato de residentes da vila no início de outubro de que a ilha não podia ser mais vista.

Em meados de outubro, uma associação de pescadores enviou barcos e descobriu que a ilha não estava mais lá.

Oficiais da guarda costeira disseram que há a possibilidade de que ondas e blocos de gelo podem ter desgastado tudo acima do nível do mar.

A pequena ilha foi nomeada Esanbe Hanakita Kojima (NHK)

Eles dizem que a altura da ilha estava a cerca de 1,4 m acima do nível do mar quando uma pesquisa foi realizada há 31 anos.

Há quatro anos, o governo japonês deu um nome oficial à ilha, que serve como base para o limite das águas territoriais do país.

A Convenção das Nações Unidas sobre a Lei do Mar define ilha como uma área de terra rodeada pelo mar, que fica acima da água durante a maré alta.

A guarda costeira planeja realizar uma pesquisa detalhada, visto que o aparente desaparecimento da ilha poderia reduzir as águas territoriais do Japão.

Fonte e imagens: NHK

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Moro aceita convite para ser ministro da Justiça no governo Bolsonaro

Publicado em 2 de novembro de 2018, em Brasil

“Após reunião pessoal, na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite”, afirmou Moro.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, confirmou o nome de Moro no ministério (Wikimedia/CCJ)

O juiz federal Sergio Moro, que comanda as investigações da Operação Lava Jato, aceitou na quinta-feira (1º) o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro e será o ministro da Justiça.

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O anúncio foi feito por Moro, em nota. “Após reunião pessoal, na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite”, afirmou.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, confirmou o nome de Moro no ministério. “Sua agenda anticorrupção, anticrime organizado, bem como o respeito à Constituição e às leis será o nosso norte”, escreveu o presidente eleito. Em suas redes sociais, Bolsonaro anunciou a fusão das pastas da Justiça e da Segurança Pública.

Sergio Moro ficou cerca de uma hora e meia com o presidente eleito. Ao sair da reunião, acenou para as pessoas que se aglomeravam em frente à casa, mas não deu entrevista.

O juiz lamentou abandonar 22 anos de magistratura. “No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Para ele, na prática o cargo significa “consolidar os avanços contra o crime e a corrupção e afastar riscos de retrocessos por um bem maior”.

Segundo Moro, a Operação Lava Jato continuará em Curitiba. “Para evitar controvérsias desnecessárias, devo, desde logo, afastar-me de novas audiências, acrescentou.

Natural de Maringá (PR), Sergio Fernando Moro, além de magistrado é escritor e professor universitário. Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá, tem mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Paraná. É juiz federal desde 1996, com especialização em crimes financeiros.

No julgamento do mensalão, Moro auxiliou a ministra Rosa Weber, no Supremo Tribunal Federal (STF).

Veja a íntegra da nota divulgada por Sergio Moro:

“Fui convidado pelo Sr. presidente eleito para ser nomeado ministro da Justiça e da Segurança Pública na próxima gestão. Apos reunião pessoal, na qual foram discutidas politicas para a pasta, aceitei o honrado convite. Fiz com certo pesar, pois terei que abandonar 22 anos de magistratura. No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior. A Operação Lava Jato seguirá em Curitiba, com os valorosos juízes locais. De todo modo, para evitar controvérsias desnecessárias, devo desde logo afastar-me de novas audiências. Na próxima semana, concederei entrevista coletiva com maiores detalhes”.

Via Agência Brasil
Imagem: Wikimedia

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