Professores extras para alunos estrangeiros oneram cofre de Aichi

Em 10 anos dobrou o número de professores para atender a elevação das crianças estrangeiras nas escolas públicas de Aichi, que não falam japonês.

A realidade é que ainda há falta de professores para atender as crianças estrangeiras que não dominam o idioma nas escolas públicas (NHK)

A província de Aichi é a segunda maior em população de crianças estrangeiras nas escolas públicas. Em maio do ano passado eram 77 mil em todo o país, com aumento de 10 mil em 10 anos. Só em Aichi são 11 mil delas, no primário e ginásio, com aumento de 3 mil na última década.

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Acontece que 7 mil delas, ou 60%, não têm domínio do idioma japonês. Isso requer mais professores e houve um aumento significativo desde 1992, subindo para 540 a mais.

Essa questão vem à tona quando o governo do país quer aumentar o número de estrangeiros para suprir a falta de mão de obra. Mas, por outro lado, vem acompanhada da pergunta “quem paga as contas?”. 

Para o cofre da província é necessário destinar 3,817 bilhões de ienes a mais para cobrir esse custo de pessoal. O governo da província vem pedindo aumento dos recursos do país pois se tornou um fardo.

Com o crescente aumento das crianças estrangeiras ainda é preciso mais professores, declarou um representante da província para a NHK.

Os governos das províncias é que têm se esforçado para essa medida de dar assistência às crianças que não dominam o idioma, em todo o país, já que o governo não o faz, apontou Yoshimi Kojima, da Universidade Aichi Shukutoku. Ela é especialista na questão das crianças estrangeiras.

Fonte e foto: NHK

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Ministro responsável pela cibersegurança disse que nunca usou computador

Publicado em 16 de novembro de 2018, em Sociedade

O ministro responsável pela cibersegurança do Japão foi alvo de críticas generalizadas após dizer em debate que não usa computadores.

“Eu não uso computadores porque desde os 25 anos tenho estado em um cargo de autoridade onde secretárias e funcionários lidam com tais tarefas para mim” (ANN)

Ministro responsável pela cibersegurança disse que ele não usa computadores.

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Yoshitaka Sakurada, de 68 anos, que na semana passada foi criticado por não conseguir responder a questões básicas durante discussões da Dieta, se encontrou em dificuldades novamente na quarta-feira (14) após dizer que ele não usa computadores, embora ele seja um chefe adjunto do painel do governo em cibersegurança e tenha a tarefa de supervisionar políticas sobre tais questões.

Durante uma reunião do Comitê do Gabinete da Câmara Baixa, Sakurada, que também é ministro responsável das Olimpíadas disse: “Eu não uso computadores porque desde os 25 anos tenho estado em um cargo de autoridade onde secretárias e funcionários lidam com tais tarefas para mim”.

Sakurada estava respondendo a perguntas colocadas por Masato Imai, um legislador independente da Câmara Baixa.

“É chocante para mim que alguém que nunca tocou em computadores seja responsável para lidar com políticas de cibersegurança”, disse Imai.

Sakurada também disse “Eu não sei os detalhes exatos” quando Takeshi Saiki, membro do Partido Democrático para o Povo, perguntou a ele sobre medidas que estão em vigor contra ciberataques a plantas de energia nuclear.

Sakurada disse que a cibersegurança é uma questão importante para o governo e que ele tem confiança em suas habilidades como ministro.

Na reunião do Comitê de Orçamento da Câmara Alta realizada na semana passada onde Sakurada foi similarmente criticado, o ministro não conseguiu responder a perguntas básicas, incluindo algumas sobre as três políticas pilares do comitê organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2020 e do orçamento do evento. O debate foi interrompido várias vezes, já que ele dependeu quase que inteiramente de seus auxiliares para responder às perguntas.

Quando Sakurada se deparou com críticas, ele declarou que não havia recebido um questionário com antecedência, um protocolo padrão em debates da Dieta. Ele reverteu o curso de suas explicações quatro dias depois e pediu desculpas pela sua dificuldade.

Fonte: Japan Times
Imagem: ANN

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