Com nova onda de trabalhadores estrangeiros, criação de ministério da imigração é prevista

Em abril de 2019 o Departamento de Imigração se tornará uma agência sob o Ministério da Justiça, visto que o país busca trazer mais estrangeiros para suprir mão de obra.

Trabalhadores fazem taiso antes de iniciar o trabalho (imagem ilustrativa/banco de imagens PM)

Com o governo determinado a criar uma nova agência da imigração em abril de 2019, algumas autoridades em Tóquio já estão imaginando um dia em que ela poderá ser atualizada para um ministério.

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Visto que o país busca trazer mais trabalhadores estrangeiros para lidar com a grave escassez de mão de obra, o Departamento de Imigração se tornará uma agência no ano que vem sob o Ministério da Justiça, após a aprovação de uma lei que ocorreu em 15 de dezembro pela Dieta.

A agência oferecerá orientações às empresas que aceitam trabalhadores estrangeiros sob as categorias de vistos recém-criadas e realizará inspeções nos locais. O Ministério da Justiça solicitou um orçamento para contratar mais 585 trabalhadores a fim de preencher postos como oficiais da imigração, guardas de segurança e outros funcionários no próximo ano fiscal.

A proposta para uma futura atualização ao processo envolveria designar mais pessoas e autoridade para um possível ministério da imigração e torná-lo independente do Ministério da Justiça. Uma outra sugestão envolve juntar departamentos relacionados a residentes estrangeiros entre todos os ministérios e agências e formar um único ministério.

Um alto funcionário da Justiça disse recentemente que um ministério responsável por residentes estrangeiros poderia ser possível no futuro.

No momento há uma preocupação sobre falta de pessoal na nova agência da imigração. O governo espera que cerca de 340.000 pessoas obtenham um novo visto para trabalhadores menos qualificados nos primeiros cinco anos. No entanto, se a escassez de mão de obra do país piorar, o governo pode buscar aumentar o número de trabalhadores estrangeiros que ele trazer sob o novo plano.

Há fortes pedidos para um maior envolvimento do governo a fim de evitar que intermediários duvidosos tragam trabalhadores ao país. Nesse contexto, um alto funcionário do governo disse que poderia permitir que a agência da imigração se transforme em uma entidade independente no futuro.

A expansão da agência, provavelmente, continuará sendo uma questão para o governo, mas não está claro se a ideia de combinar vários departamentos relacionados a residentes estrangeiros sob um único ministério se tornará realidade, visto que isso poderia enfrentar resistência de ministérios e agências que perderiam autoridade e recursos humanos.

Fonte: Japan Times

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Japão fica em 110º lugar em ranking de igualdade entre homens e mulheres

Publicado em 18 de dezembro de 2018, em Sociedade

O fórum diz que o progresso pode ser visto em mais da metade dos países, mas uma desigualdade continua no mundo nas áreas da política e economia.

O instituto analisa desigualdades de gênero com base em dados nas áreas da política, economia, educação e saúde (imagem ilustrativa/ banco de imagens PM)

Um instituto de pesquisa suíço classificou o Japão no 110º lugar no ranking mundial de desigualdade de gênero, citando o baixo número de mulheres na política e gerentes de negócios.

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O Fórum Econômico Mundial, que sedia uma reunião anual de líderes mundiais da política e economia em Davos, publicou o relatório deste ano na terça-feira (18). O instituto analisa desigualdades de gênero com base em dados nas áreas da política, economia, educação e saúde.

Dentre os 149 países pesquisados, a Islândia é o país com a maior igualdade de gênero no mundo pelo 10º ano consecutivo. O país foi seguido por países nórdicos, com a Noruega em 2º, a Suécia em 3º e a Finlândia em 4º.

O Japão conquistou pontuações altas em educação e saúde. Ele também teve melhores classificações do que o ano passado na área da economia devido a uma diferença salarial menor e outros fatores.

No entanto, o relatório aponta que há somente um número limitado de mulheres em cargos de liderança nos campos da política e economia.

Em geral, o Japão subiu quatro posições neste ano, mais ainda está em posição inferior no grupo dos sete países mais industrializados, o G7.

Dentre outras grandes economias, a França ficou em 12º, a Alemanha em 14º e os EUA em 51º. Na Ásia, as Filipinas ficaram em 8º, a China em 103º e a Coreia do Sul em 115º.

O fórum diz que progresso pode ser visto em mais da metade dos países, mas uma desigualdade continua no mundo nas áreas da política e economia.

Ele pede por mais esforços para lidar com a lacuna, dizendo que levará 108 anos para se livrar da desigualdade sob o atual ritmo de mudança.

Fonte: NHK

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